No Brasil comemora-se o Dia da Árvore no dia 21 de Setembro anunciando a estação da Primavera que chega no hemisfério Sul no dia 23. Nesta data para homenageá-la a Ecobrindes preparou uma matéria sobre a Peltophorum dubium muito conhecida por Canafístula.
Da família da Caesalpinieae é uma árvore nativa (América do Sul) também conhecida por farinha-seca, faveira, sobrasil, tamboril, tamboril branco, tamboril-bravo, guarucaia, jacarandá de flor amarela, angico vermelho, barbatimão, acácia amarela, canela de veado, pau vermelho, madeira nova, quebra serra e alguns outros.
Seu nome científico é Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. e é uma linda espécie que chega a uma altura de 15 a 25 metros com uma copa bem ampla, tronco de 50 a 70 cm de madeira bem rígida (densidade de 0,69 g/cm3) e de longa durabilidade (muito utilizada na construção civil e na indústria moveleira).
Bela e exuberante como espécie ornamental, é bastante utilizada no paisagismo urbano e rural; como planta rústica pode ser empregada na composição de reflorestamentos mistos de áreas degradadas pois beneficia-se de áreas de clareiras. Resiste bem ao frio e geadas, adaptando-se ao clima subtropical e temperado.
É nos estados de Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso do Sul e Paraná que ela é mais abundante e adaptada. Sua floração ocorre no verão (de Dezembro a Fevereiro), quando sua copa generosa provê sombra fresca e suas flores ao caírem formam lindos tapetes amarelos pelo chão.
Multiplica-se por sementes, que devem ser escarificadas ou manipuladas para quebra de dormência antes da germinação (a semente emerge entre 15 e 30 dias). Após o período de formação da muda (aprox. 30 cm) deve ser cultivada sob o sol pleno e em terreno preparado com matéria orgânica, livre de formigas e agressões físicas.
E já que hoje é o dia dela que tal fazermos parte da campanha “Plante 7 Bilhões de Árvores”, um projeto desenvolvido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) com o objetivo de incentivar o plantio de árvores nativas e aquelas apropriadas ao meio ambiente local envolvendo a comunidade e os seus governantes.
Fontes de pesquisa:
LORENZI, H. Árvores Brasileiras. Manual de Identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Ed. Plantarum. 1992. 352p.
IPEF – Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais
Dia da árvore - Instituto Ambiental Nova Era
SEMEEI HOJE A MINHA SEMENTE, PRETENDO PLANTA-LÁ EM FRENTE À MINHA CASA, FICO IMAGINANDO SE TODOS FIZESSEM O MESMO COMO NOSSAS RUAS SERIAM MAIS BELAS.