Crystal 2

Água mais limpa

Um dos saldos mais positivos do recente festival de música SWU, em Paulínia (SP), foi a apresentação da água mineral Crystal Eco. A proposta desse novo produto da Coca-Cola Brasil está em sintonia com a sustentabilidade defendida pelo evento. A começar pelos benefícios do consumo de água para a saúde humana, mas principalmente pela inovadora embalagem. A garrafa pode ser torcida após o consumo, o que reduz em 37% o volume da embalagem, ocupa menos espaço nos recipientes para guardar e transportar material reciclável e facilita a reutilização da mesma como matéria-prima de outros produtos.

A garrafa de 500 ml da Crystal Eco sem gás ainda utiliza 20% menos PET que as equivalentes tradicionais, graças à tecnologia chamada de PlantBottle. Essas “garrafas de planta” contém até 30% da matéria-prima derivada do etanol de cana de açúcar. Segundo o fabricante, tal composição reduz em cerca de 25% as emissões de dióxido de carbono. A possibilidade de ser torcida, uma característica conhecida como crushable, decorre de um processo de sopro convencional para a moldagem, mas com pré-formas de base diferenciada, o que garante à estrutura da garrafa essa habilidade mecânica. Essa tecnologia foi lançada primeiro no Japão, com a água I-Lohas, em 2009.

A Crystal Eco recebeu apoio – estampado na embalagem – de entidades como Instituto Akatu, a Conservação Internacional, a SOS Mata Atlântica e o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), cujas marcas estão estampadas no rótulo da garrafa. A nova embalagem da água mineral Crystal chegará ao mercado em geral em janeiro de 2012. Essa é uma das mais recentes ações sustentáveis da Coca-Cola Brasil, que mantém o programa “Reciclou, Ganhou” desde 1996. Hoje, 98,2% das latas de alumínio e 55,6% das garrafas PET são recicladas. Produtora de brindes de PET reciclado, a EcoBrindes sugere esse gole de consciência ambiental.

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Studio 377 2

Criatividade que transparece

Reciclar e reaproveitar, por si só, já são práticas louváveis, por reduzir a necessidade de matéria-prima e, assim, poupar a natureza da extração dessa matéria-prima. Quando a reciclagem é feita com criatividade, melhor ainda. Embora sejam conhecidos diversos produtos confeccionados a partir de papel e plástico reciclados, o vidro é um dos materiais que menos vemos em produtos produzidos a partir de reciclagem e reuso, embora seja um dos mais adequados para esses processos. Um trabalho como o do Studio 377 torna-se mais interessante até por isso, além, é claro, dos valores equivalentes aos da EcoBrindes, que sempre merecem nosso incentivo e valorização.

Criada em 1996 pelo artesão Renato Flemming, a empresa de São Paulo cria e produz peças decorativas e promocionais de vidro, utilizando material reciclado em 99% de seus produtos. As peças artesanais são elaboradas com uma máquina de corte e acabamento para peças de vidro desenvolvida pelo pai de Flemming e aprimorada por ele. A preservação ambiental é um dos pilares do trabalho do Studio 377 e pode ser observada também na restauração de peças (até de porcelana) e na utilização de cacos que sobram de outros trabalhos para criação de novos produtos. A sobra de vidro que ainda decorre desse processo é encaminhada para reciclagem.

Garrafas são cortadas para se tornarem copos, vasos, cinzeiros, lustres e objetos de decoração. A linha de produtos do Studio 377 ainda inclui troféus, placas de homenagem, medalhas, cinzeiros, luminárias, lustres, vasos, bandejas, porta-copos, porta-retratos, pesos para papel, suportes para cartões de visita, jogos da velha, jogos resta um e de quebra-cabeça e uma cruz iluminada, entre outros. A empresa ainda realiza restauração de objetos de vidro, cristais e antiguidades. Outros serviços que ela oferece são gravação em copos, taças, pratos e cinzeiros, entalhe de vidro e outros materiais e cópia de peças de vidro sob encomenda. Opções tão diversas quanto a versatilidade que o vidro oferece e merece mesmo depois de usado.

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Interfitas 1

Beleza biodegradável

Com o Natal se aproximando e o comércio das grandes cidades repleto de decorações coloridas, brilhantes e iluminadas, começa a maratona de compras que se encerra em 24 de dezembro. Quantidades enormes de lixo são geradas todo ano tão logo as festividades se encerram. São as embalagens dos produtos e os embrulhos dos presentes. Cientes do impacto ambiental que essa tradição acarreta, a paulista Interfitas criou uma linha de fitas de presente confeccionadas em papel Kraft com certificação de origem, tinta à base de água e cordão de algodão.

Se não forem reutilizadas, as fitas se biodegradam em questão de meses, ao passo que o plástico leva várias décadas. Além do cuidado ambiental, essas fitas permitem abrir os embrulhos em questão de segundos, evitando o incômodo desafio de chegar ao presente que certas embalagens proporcionam. As fitas são desintegradas naturalmente em questão de meses, diferente das produzidas em material plástico, tão recorrentes no mercado. A beleza do acabamento é a mesma, como é possível ver pelas fotos. As fitas podem fazer par com as sacolas de papel Kraft oferecidas pela própria Interfitas, que atua há duas décadas no mercado de embalagens para presentes.

São vários os tamanhos, quantidades, cores e padrões de acabamento disponíveis. Alguns kits já vêm com cartão. A impressão dos produtos da Interfitas adota tecnologia “hot-stamp” e flexografia. O Kraft utilizado vem de áreas de reflorestamento. A linha de produtos da empresa inclui ainda laços prontos, que embelezam qualquer presente. Vale a pena procurar ter consciência e cuidado na hora de escolher qual a embalagem que vai trazer os presentes de Natal e de outras ocasiões do ano. Difundir valores sustentáveis como os da Interfitas, assim como os que a EcoBrindes tanto defende, é certamente um dos melhores presentes que podemos oferecer àqueles de que gostamos.

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Joanninha 1

Consciência que vem de berço

A formação de cidadãos familiarizados com as práticas sustentáveis e o respeito ao meio ambiente e à sociedade dificilmente começa na vida adulta. Com uma infra-estrutura cada vez mais ampla e uma quantidade de produtos e serviços cada vez mais sintonizados com a consciência socioambiental, nada mais natural do que começar a incutir valores modernos de consumo em nossos filhos e demais crianças da família ou as dos nossos círculos de amigos. É nessa linha que segue a proposta da Joanninha, espécie de brinquedoteca virtual paulistana que aluga brinquedos educativos.

 A filosofia por trás da ideia do projeto das sócias Alessandra Piu Sevzatian e Anna Fauaz é a de apostar na qualidade, variedade e quantidade de brincadeiras da infância como elementos essenciais para o  desenvolvimento físico, psíquico, intelectual e emocional de toda criança. Qualidade ser citada em primeiro lugar nessa lista indica a preocupação com o consumismo exagerado dos dias atuais, o que inclusive leva alguns a defender o fim da publicidade de produtos voltados para crianças, dado o despreparo delas para tamanha frustração de não terem tudo que desejam, de constantemente se entendiarem com o que têm e criarem novos desejos.

 A Joanninha se propõe a tirar o foco da posse do brinquedo e levá-lo ao prazer lúdico de imaginar mundos e criar fantasias, já moldando desde cedo na criança e seus amiguinhos – assim como pais e familiares – valores positivos e sociais como companheirismo e cidadania. A começar pela ideia de não vender, mas sim alugar os brinquedos, incentivando o reuso e o consumo compartilhado. Uma vez que a criança se canse do brinquedo e o bote de lado, ele continua disponível para entreter outra criança, em vez de ficar jogado num canto de armário ou baú. É sustentabilidade que vem de berço para uma nova geração em formação, uma geração com chances de ser muito mais de cidadãos que de meros consumidores.

Para a Joanninha o que importa é a brincadeira que o brinquedo proporciona, não a aquisição do mesmo. E isso começa pela escolha dos itens. Cada brinquedo tem um peso em Joanninhas. Pais ou responsáveis só precisam escolher os brinquedos que mais atraírem a criança e proceder no esquema tradicional de uma compra online, adicionando itens a um carrinho e finalizando o pedido. Faz-se um cadastro, escolhe-se um plano de assinatura (renovado automaticamente todo mês) com as Joanninhas equivalentes ao pedido e faz-se o pagamento.

São 41 opções de brinquedos para crianças de até um ano, 76 para as de um a dois anos, 138 para as que tem de três a seis anos de idade e 90 brinquedos para as de sete até doze anos. O frete é gratuito e a entrega é feita em até cinco dias úteis. O prazo de devolução é estabelecido pelo cliente. As noções de sustentabilidade também estão presentes nos materiais dos brinquedos da Joanninha. Há um cuidado especial com os fornecedores e os brinquedos são predominantemnete feitos de madeira de reflorestamento, bambu ou outros materiais duráveis. Na pintura deles são usadas tintas atóxicas.

Inicialmente, a Joanninha atenderá apenas São Paulo e Alphaville, mas sua idéia já indica um caminho mais sadio para a relação dos pequenos com seus pertences e seus desejos. É possível inclusive alugar os brinquedos para datas específicas, como festas e outros tipos de eventos envolvendo crianças. A Joanninha oferece pacotes especiais para casos mais específicos. E a EcoBrindes oferece seu incentivo a práticas como essa, que coloquem na prática a máxima de que tão importante quando deixar um planeta melhor para nossos filhos é deixar filhos melhores para o nosso planeta.

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Greencycle 1

Filosofia ciclística

Desenvolvido por Paulus Maringka como tese de mestrado em filosofia na Auckland University of Technology (AUT), na Nova Zelândia, a Greencycle é uma bicicleta construída artesanalmente de um material para lá de inusitado. Seu quadro é confeccionado em nada menos que bambu. A curiosa ideia é mais que um projeto de produto. Até por seu teor acadêmico, ela compreende todo um sistema de transporte, uma forma de pensar o design e a produção de maneira sustentável que seu criador defendeu diante da banca de examinadores, após minuciosa pesquisa.

Esta envolveu consultas a designers industriais, engenheiros, fabricantes, investidores, bem como agricultores do terceiro mundo que adotam a bicicleta como meio de transporte predominante, de áreas como partes da China, Índia e África. Maringka considerou aspectos como cultura, habilidades, recursos naturais e tecnologia. O mestrando definiu que utilizaria materiais renováveis e habilidades de povos nativos para a produção de uma bicicleta, de modo a reduzir o impacto ambiental do processo.

A bicicleta de Maringka foi pensada para países pobres que dependem desse tipo de veículo para variados tipos de uso. Por questão de resistência, ela adota componentes complementares de aço, como garfo, guidão e rodas. Uma série de acessórios foi desenvolvida para atender as diferentes demandas dos potenciais usuários da bicicleta, mas também confeccionados com expertise e materiais de fontes sustentáveis. Entre eles estão cestos que ajudam no transporte de bagagem desses ciclistas.

Tudo foi desenvolvido de acordo com as demandas do público-alvo que compraria esse tipo de transporte, identificadas em onze estudos de caso. Quatro especialistas ajudaram a arrematar as demandas de modo a levar as informações apuradas a possíveis soluções. Mais que uma tese, o pesquisador levou dois protótipos da Greencycle para testes de campo num dos mercados-alvo, a Indonésia, de modo a ajustar características do produto e da logística de produção de acordo com a repercussão dos dois modelos.

A pesquisa propiciou uma abordagem verdadeiramente multidisciplinar que garantiu uma profundidade muito mais ampla que as metodologias de projeto habituais permitem. Um modelo de negócio planejado em torno da produção e uso da Greencycle torna o projeto ainda mais atraente. A EcoBrindes admira o modo como o uso desse meio de transporte, já tão ambientalmente promissor, pode ser tratado como uma verdadeira filosofia de vida para regiões carentes da Ásia e outros continentes. Uma visão de mestre mesmo!

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Skypump 1

Uma rajada de watts

Carros elétricos datam do século XIX, mas são um tipo de transporte que começa a ganhar força, pequena e gradual, só neste início da segunda decada do século XXI. Formas de gerar energia adicional para o imenso consumo previsto para a frota mundial e maneiras de abastecê-los vêm sendo estudadas e desenvolvidas apesar dos diversos problemas de infra-estrutura e potencial impacto ambiental dessa mudança. Uma das alternativas mais limpas já apresentadas para substituir os atuais postos de gasolina é o Sanya Skypump.

O nome significa bomba do céu, já que ele funciona com se bombeasse a energia elétrica do ar. Criado numa parceria entre as americanas Urban Green Energy (UGE) e GE Energy Industrial Solutions, o Skypump mescla a idéia já empregada dos postes de luz Sanya alimentados por painéis solares e aerogeradores (aqueles enormes cataventos instalados em grande quantidade em locais afastados de fartura de ventos) com as estações de recarga – como a WattStation da GE –, habitualmente conectadas à rede tradicional de fornecimento de energia.

Ele é alimentado por uma turbina 4kW e traz na sua base uma tela sensível ao toque que orienta o usuário no procedimento dos diferentes tipos de recarga, além de mostrar notícias e anúncios. Seu eixo é duplo, move-se na horizontal e na vertical, aprimorando a durabilidade e a potência, enquanto reduz as vibrações. Os pontos de captação de energia e recarga serão instalados experimentalmente em áreas bem urbanizadas de Nova York, Pequim e Barcelona, antes do lançamento em 2012.

O melhor dessa solução é que ela pode ser facilmente adaptada para estacionamentos e beiras de estrada, já que a participação de veículos híbridos e 100% elétricos só tende a aumentar nos próximos anos e décadas, inclusive em locais que já adotam os Sanya. O uso previsto do Sanya Skypump é comercial, enquanto quem quiser ter um gerador limpo de energia para seus veículos elétricos em casa pode usar o UGE-4K ou o GE WattStation. Demanda não falta. Além de haver vários modelos de scooter e cada vez mais motos no mercado mundial, este ano a causa do carro elétrico foi duplamente laureada.

O Chevrolet Volt foi eleito O Carro do Ano da revista Motor Trend, a mais conhecida premiação automotiva dos Estados Unidos, entre outros importantes prêmios da imprensa especializada local. A Chevrolet até importou algumas unidades para apresentar sua tecnologia no Brasil, um evento chamado VoltXpedition, em comemoração ao centenário da marca. Já o 100% elétrico Nissan Leaf, também já apresentado no Brasil, mereceu nada menos que o disputado prêmio de Carro do Ano na Europa. Com aval da imprensa e interesse do consumidor por esses veículos, o Sanya Skypump é uma bela e providencial solução que a EcoBrindes só poderia endossar.

 

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Device 2

Pegando altas ondas

Na constante busca pela otimização tanto das formas de produzir quanto das maneiras de consumir energia elétrica, pesquisadores da Escola de Engenharia Elétrica e da Computação, da universidade americana Georgia Tech, em Atlanta, conseguiram desenvolver uma forma de aproveitar a energia eletromagnética transmitida por aparelhos de rádio, televisores, redes de telefonia celular e sistemas de comunicação via satélite. Esse é um passo importante para o desenvolvimento de uma tecnologia adicional que reduza o consumo de eletricidade pelas fontes tradicionais.

Liderada pelo Professor Manos Tentzeris, a técnica lança mão de uma antena de banda ultra larga, que permite o contato com diversos tipos de sinais em diferentes níveis de frequência. Se uma dessas ondas some por alguma alteração de uso da fonte que a produz, o sistema pode aproveitar outras frequências também captadas por ele. A descoberta permite aproveitar de frequências de rádio FM a radares, uma banda que vai dos 100 megahertz a até 15 gigahertz ou mais.

Um dos aspectos mais curiosos do projeto é que esses aparelhos são circuitos muito finos e flexíveis, literalmente impressos em papel (capacidade de 15 GHz) ou polímeros (60 GHz) que imitam na espessura uma folha desse material e, ainda por cima, reduzem muito os custos de produção. A esses materiais são adicionados nanopartículas de prata, carbono ou outros elementos por emulsão.

A energia é captada por uma espécie de varredura do ambiente e transformada de corrente alternada para direta, para então ser mantida em capacitores e baterias. Ela poderia ser utilizada em redes com sensores sem fio, microprocessadores e chips. Entre os tipos de uso previstos para esses sensores auto-recarregáveis sem fio estão reconhecimento químico, biológico, de temperatura e de stress para os cada vez mais procurados equipamentos de segurança ou para a indústria, assim como identificação por radiofrequência e monitoramento de diversos setores, como comunicação e uso de energia.

Experimentos envolvendo banda de televisão produziram centenas de microwatts e sistemas de multibanda podem gerar um milliwatt ou mais. Essa é uma quantidade de energia que consegue abastecer pequenos aparelhos eletrônicos, como sensores e microprocessadores. Um sensor de temperatura funcionou com as ondas captadas de um televisor que estava a um quilômetro de distância. Com a ajuda de supercapacitores e operações cíclicas, a equipe de cientistas da Georgia Tech espera poder fornecer energia a aparelhos que requisitem mais de 50 milliwatts.

Outro benefício da tecnologia desenvolvida pela equipe de Tentzeris é que ela pode ser associada a outras fontes alternativas de fornecimento de energia, como painéis solares, mantendo as baterias associadas a elas carregadas durante a noite ou em caso de falhas técnicas dessas outras fontes. Existe um potencial enorme de utilização para esses equipamentos desenvolvidos com os circuitos que colhem energia do ar. A EcoBrindes torce para que a aplicação comercial desses compenentes se torne viável o mais breve possível.

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AC 1

Consciência arejada

Com um inverno repleto de dias predominantemente quentes e secos e um verão ainda mais quente, porém bem úmido, o Brasil é um mercado com enorme demanda para aparelhos e sistemas de ar condicionado, que consomem grandes quantidades de energia. Além disso, com a crescente população urbana do país, o acúmulo de partículas poluentes, geradas por fontes como o transporte, torna a qualidade do ar nos grandes centros urbanos um problema cada vez mais incômodo e prejudicial à saúde. É para contornar essa situação, comum em vários países, que o designer finlandês Rami Santala criou seu Foliage, aparelho de ar condicionado que inova nessas duas frentes.

O projeto elaborado para a Electrolux, fabricante de eletrodomésticos que oferece vários modelos tradicionais de condicionador de ar, tinha como meta tanto reduzir o consumo de energia da refrigeração de ar como filtrar o ar do ambiente para torná-lo mais puro para as pessoas presentes. Em vista desses dois desafios, Santala conseguiu imaginar uma simulação de folhagem que dá o nome em inglês ao aparelho e serve para captar a luz solar, especialmente nos momentos de pico de calor durante o dia.

Trata-se de uma série de triângulos amarelos agrupados como ramos de uma planta que, próximos a uma janela, dispensam a necessidade de energia elétrica, impactando positivamente no consumo do domicílio ou escritório. A folhagem vem apoiada no ar condicionado com filtro de ar integrado de formato ovalado, que serve como base do aparelho. Ela pode mudar de posição, conforme a da própria luz do sol. Ar limpo e refrescante é produzido através da energia solar, assim como as plantas que serviram de inspiração para o Foliage produzem oxigênio e açúcar.

Ainda que a filtragem do ar não demande tanta energia quanto o condicionamento do ar, este acaba funcionando praticamente sob demanda. Quando ele é mais requisitado, mais energia solar está disponível, seja ao meio dia ou no verão. Quando falta sol e a energia é reduzida, naturalmente a necessidade extra de refrigeração já é menor. Dessa maneira, poupa-se energia elétrica que estaria sendo consumida maciçamente nesses horários e épocas de maior calor.

Por enquanto, a criativa solução desenvolvida por Santala é apenas conceitual. Embora os pormenores de seu funcionamento não tenham sido detalhados, o Foliage não precisa ser encarado como fantasia de filme de ficção científica. A tecnologia que ele exige já existe, como as células fotovoltaicas dos painéis solares. A tendência da construção civil para os próximos anos é uma presença cada vez maior desses painéis, em diferentes formatos, ainda que predominantemente na parte externa de casas e prédios. Santala inova principalmente por imaginar uma solução para uso interno, com um sistema essencial para países de clima quente e urbanização acentuada. Um tipo de visão pioneira que a EcoBrindes endossa e reflete em seus próprios produtos.

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Shadow3

Você, fonte renovável de energia

Que a bicicleta é hoje o meio de transporte mais amigável ao meio ambiente todo mundo já sabe. De que ela é o principal meio de transporte no mundo, um mercado que deve consumir 40 milhões de unidades só este ano, poucos têm conhecimento. O que a canadense Daymak demonstra é ter a rara visão de prever que a energia produzida por cada ciclista durante suas pedaladas pode ser muito bem aproveitada, reduzindo exponencialmente o consumo de eletricidade por fontes tradicionais. Com sua nova Shadow Ebike, pedalar significa recarregar.

A empresa de Toronto, liderada pela empresária Yeg Baiocchi, é uma das que mais crescem no mercado verde daquele país. Especializada em bicicletas e scooters elétricas, a Daymak criou esse modelo com uma pioneira tecnologia wireless. Nada de cabos de freio ou de marchas, tampouco cabos para a propulsão elétrica, sejam eles para o motor, a bateria, a central eletrônica ou o acelerador. O que traciona a Shadow Ebike é uma central de comando chamada Daymak Drive, um sistema em forma de um disco grosso, mas compacto.

O motor pode ter 250W ou 350W, com limite de 500W. Ele fica todo contido no interior da roda da bicicleta de 26 kg, junto à bateria de lítio de 36V e ao carregador. A Shadow Ebike ainda aproveita a energia das frenagens da roda dianteira para recarregar a bateria, no mesmo esquema regenerativo já adotado em recentes automóveis estrangeiros. O freio traseiro é acionado com o pedal girado para trás. Embora seja capaz de alcançar 38 km/h, a Shadow Ebike tem velocidade máxima limitada a 32 km/h.

A autonomia puramente elétrica é de 20 a 25 km. Mas, como a proposta é pedalar pela a saúde física e pela redução no consumo de energia com o auxílio motor do próprio ciclista, ela pode se estender a até 40 km. A bateria precisa de um período de 4 a 6 horas para ser completamente recarregada em tomada, processo que pode ser repetido de 750 a 800 vezes. Um display de LED com dados do motor é opcional. E todo esse potencial pode ser utilizado de maneira cada vez mais inteligente, útil e prática ao praticante desse esporte ou ao usuário desse tipo de transporte.

Recursos opcionais e versões adicionais estão sendo desenvolvidos. Entre eles, compatibilidade para interagir com equipamentos eletrônicos portáteis como iPhone, Blackberry, Google Phone ou notebook. A ideia é que a força física despendida pelas pernas possa em breve carregar a bateria desses aparelhos cada vez mais presentes nas vidas de milhões de pessoas. Atualmente, a Daymak tenta estabelecer uma rede mundial de distribuição. A EcoBrindes mal pode esperar para ver esse tipo de bicicleta nas ruas brasileiras. Ou um modelo que só aproveite a energia produzida ao pedalar, sem uso de eletricidade de outras fontes. Agora, a tecnologia para isso está mais próxima.

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Cyclehoop 1

Estacionamento de bikes

Enquanto a bicicleta é cada vez mais valorizada no Brasil e no exterior como transporte alternativo e limpo, a inglesa Cyclehoop desenvolve racks criativos para atrair mais pessoas para o ciclismo. De todos os modelos disponíveis, o que mais chama atenção é o ‘Car Bike Rack’, bicicletário montado numa estrutura que imita o perfil de um automóvel. Ele comporta dez “bikes”. A ideia é exatamente essa, mostrar que o mesmo espaço ocupado por um único carro – que tantas vezes transporta apenas o motorista – serve para que dez pessoas possam guardar seu meio de transporte.

Além da vantagem de tirar dez potenciais carros das ruas não raro congestionadas, o ‘Car Bike Rack’ ou ‘Car Shaped Bike Rack’ (rack de bicicletas em forma de carro) contribui muito para o problema da falta de vagas de estacionamento para carros na rua. A estrutura que remete à forma de um automóvel pode ser pitada de diversas cores, de modo a combinar com o local onde for instalado. E, por falar em instalação, a estrutura não é fixa, o que permite que ela seja remanejada entre locais sem maiores transtornos.

A Cyclehoop tem instalado o rack temporariamente em diferentes pontos de Londres, especialmente próximo a escolas, como experiência e exemplo educativo para as crianças. Com isso, ficará mais fácil testar a demanda e determinar os melhores pontos para uma eventual instalação definitiva. Atualmente, o ‘Car Bike Rack’ – que foi lançado no London Festival of Architecture de 2010 – já está instalado em caráter permanente em cidades como Dublin, na Irlanda, Almada, na Espanha e Helsingborg e Malmo, na Suécia.

De qualquer maneira, o rack é uma forma inteligente, necessária e criativa de incentivo ao uso da bicicleta em grandes centros urbanos congestionados e poluídos. Uma idéia de apelo e também costumeira da Cyclehoop, empresa em que designers e arquitetos projetam exclusivamente soluções para o estacionamento de bicicletas. Se ainda não se sabe de locais em que seus produtos sejam usados no Brasil, há sinais de que a receptividade para bicicletários como os da Cyclehoop iria além do público que utiliza esse meio de transporte cotidianamente.

Apesar de toda falta de infra-estrutura e do número crescente de carros nas ruas das grandes cidades brasileiras, algumas iniciativas vêm refletindo a demanda por um tipo de transporte que não emita poluentes e que colabore para a redução do trânsito. Cabe à boa e velha bicicleta o papel de protagonista nesta busca, como demonstram as recentemente inauguradas clicovia da Marginal Pinheiros e a CicloFaixa que une os parques das Bicicletas, do Povo, do Ibirapuera, Villa-Lobos e o futuro Parque Clube do Chuvisco em São Paulo. A EcoBrindes acredita que o ‘Car Bike Rack’ poderia ser outra bela iniciativa de estímulo na cidade. Ou a inspiração para outras equivalentes.

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