Bicicloteca 2

Pedaladas literárias, pedaladas literais

E a bicicleta continua se confirmando como um dos principais e mais criativos catalisadores das diversas iniciativas de sustentabilidade em grandes cidades cada vez menos tolerantes (felizmente) com trânsito e poluição. Uma das mais novas provas desse talento se chama Bicicloteca, projeto que o Instituto Mobilidade Verde, IMV, criou para levar livros a moradores de rua. Até 150 kg de livros podem ser transportados no baú acoplado a uma bicicleta adaptada como triciclo que circula pelas principais praças públicas da capital paulista como uma biblioteca itinerante.

A população de São Paulo pode doar livros na recém-reformada Biblioteca Municipal Mário de Andrade, nos bicicletários do Metrô e no Instituto Mobilidade Verde (Rua Bela Cintra 409 – Consolação). De lá, a Bicicloteca leva o que for arrecadado a locais como Praça da Sé, Praça do Patriarca e Vale do Anhangabaú. Sem esquema de empréstimo, os livros são doados aos moradores de rua. Como não é solicitada a devolução dos títulos, só fica combinado de que os livros também sejam doados por eles a outros moradores de rua após o término da leitura.

A  Bicicloteca é uma adaptação de uma ideia que já vem sendo explorada como um movimento independente em diversas comunidades brasileiras e estrangeiras. O intuito é levar cultura e lazer até cidadãos sem acesso a bibliotecas. A ação foi desenvolvida em conjunto com o Movimento Estadual da População em Situação de Rua. Por meio de uma solicitação formal, ONGs poderão solicitar ao IMV uma Bicicloteca, embora prefira-se aquelas que já atuem em comunidades sem acesso a biblioteca, em situação de risco, mas com condições de circulação do veículo e local seguro para guardá-lo.

O IMV ainda oferece treinamento para a abordagem das pessoas. Cada livro levado pela Bicicloteca contém um carimbo para lembrar ao leitor de também doá-lo quando terminar de ler, o que cria um ciclo de leitura permanente. Com apoio da Secretaria do Verde e Meio Ambiente, o programa ainda prevê monitoramento das doações, assessoria jurídica e social e cadastramento das pessoas atendidas, para auxiliar na busca pelo paradeiro de desaparecidos, embora respeitando o direito do indivíduo.

Parelelo a isso, a prefeitura de São Paulo implantou a primeira Rota da Bicicleta no bairro do Brooklin, zona sul da cidade. Com 15 km de extensão, ela liga a Avenida Jornalista Roberto Marinho com os parques Severo Gomes e Cordeiro. Diferente da CicloFaixa que é reservada ao ciclistas de domingo, ela pode ser utilizada em todos os dias da semana e em qualquer horário. O trajeto inclui vias de tráfego local, sem movimento intenso, ônibus nem caminhões.

Com os recentes acidentes envolvendo ciclistas noticiados pela mídia, todo o cuidado tomado com sua segurança é justificado. Para essas vias, a velocidade máxima regulamentada será de 30 km/h. Um total de 290 placas de sinalização e advertência e 390 m² de sinalização pintada no asfalto orienta motoristas e ciclistas. Inclusão social pela leitura, incentivo ao transporte limpo, economia de recursos públicos… Tantas vantagens num único mês de iniciativas socioambientais merecem os sinceros parabéns da EcoBrindes.

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4CLIMATE SUMMER ECOBAG 1

EcoBrindes na C40 São Paulo Summit

A melhor forma de abrir a Semana do Meio Ambiente é encontrar novas maneiras de colocar em prática os ideais de sustentabilidade que tanto defendemos. Foi assim que a EcoBrindes foi escolhida para confeccionar as 1500 ecobags usadas no C40 São Paulo Summit, cúpula internacional bienal em que prefeitos de metrópoles de todo o mundo debatem questões ambientais. Essa é a primeira vez que a cúpula é realizada numa cidade da America do Sul. As 1500 sacolas distribuídas durante o evento, que vai de 31 de maio a 3 de junho, foram elaboradas pela EcoBrindes com um tecido 100% derivado de PET pós-consumo.

Este tecido é diferente dos confeccionados a partir de PET que já existem no mercado, tanto por ser 100% feito de PET, quanto por a matéria-prima ser de origem 100% pós-consumo. Não se trata de TNT, por exemplo, pois o material usado pela EcoBrindes apresenta uma trama em vez de fibra compactada. Essa característica confere mais resistência e versatilidade ao tecido. A EcoBrindes ainda desenvolveu nécessaires a partir do mesmo material.

Criada em 2005 por iniciativa do prefeito de Londres, a Rede C40 de Grandes Cidades reúne os representantes das maiores cidades do mundo com o intuito de incentivar a cooperação internacional entre elas para reduzir emissões de carbono e os efeitos do aquecimento global. São Paulo faz parte do comitê diretor da C40, assim como Delhi, Berlim, Johanesburgo, Londres, Los Angeles, Nova York, Toronto e Tóquio. Hoje é o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, que atua como diretor do comitê. Bloomberg está em São Paulo para o evento.

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Estudo 1

Novo estudo aponta lucro na preservação

Às vésperas da Semana do Meio Ambiente, foi divulgado no último dia 26 um novo estudo com a participação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) que indica como as chamadas UCs, as Unidades de Conservação estabelecidas pelo governo, podem ser bem mais que preservação da biodiversidade e dos recursos naturais, como água e ar puro. Podem ser fonte de renda e lucro para as comunidades tradicionais dessa áreas e de aquecimento para economia local.

É esse o principal destaque da pesquisa Contribuição das Unidades de Conservação Brasileiras para a Economia Nacional, lançado pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com o Centro de Monitoramento de Conservação Mundial do PNUMA, sob coordenação das universidades UFRJ e UFRRJ e com o apoio técnico do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e do GIZ – Cooperação Técnica Alemã. Tanto dentro quanto no entorno dessas áreas de preservação, há maneiras de manter um interessante viés produtivo e econômico na manutenção da natureza. É o caso de reservas extrativistas.

Só na Amazônia a produção anual de borracha em 11 dessas reservas é avaliada em 16,5 milhões de reais. Estima-se que a extração de castanha do Pará em 17 reservas extrativistas possa render 39,2 milhões ao ano. Outra fonte interessante de renda está no potencial turístico da visitação. De acordo com o novo estudo, há um potencial de 20 milhões de visitantes até 2016, com uma renda estimada em 2,2 bilhões de reais ao ano. Isso se somaria à previsão de visitação nos 67 parques nacionais já em funcionamento, equivalente a 1,6 e 1,8 bilhão de reais por ano.

Mais que esse tipo de lucro, há o ambiental. A criação e a manutenção das UCs evitou a emissão de 2,8 bilhões de toneladas de carbono, o que equivale a aproximadamente 96 bilhões de reais. Outro dado importante diz respeito à água. As UCs fornecem 9% da água consumida pela população brasileira, uma água de melhor qualidade por vir de bacias hidrográficas com florestas. A manutenção de 65% da vegetação natural garante a metade do volume médio do rio de uma bacia e reduz significativamente a necessidade e os custos de tratamento para água potável.

Segundo o estudo Contribuição das Unidades de Conservação Brasileiras para a Economia Nacional, dos 1164 empreendimentos de geração de energia hidrelétrica outorgados ou em construção em 2010, 447 estão localizados abaixo de unidades de conservação federais. Área de preservação entendida como fonte de lucro sustentável pode ser um enorme incentivo aos propósitos ecológicos, o que o novo estudo ajuda a elucidar com maior clareza. Uma alternativa que a EcoBrindes recomenda considerar.

Créditos das fotos:

Imagem da capa do estudo Contribuição das Unidades de Conservação Brasileiras para a Economia Nacional e Banco de Imagens ANA

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BS 8901 A

Mais que evento, um acontecimento

Nas práticas cotidianas do indivíduo e na produção industrial e agropecuária a noção de sustentabilidade é cada vez mais difundida e valorizada. O que muitas empresas e profissionais ainda precisam descobrir e adotar é a importância da sustentabilidade em eventos. Por mais que tenham curta duração, eventos envolvem número considerável de produtos e serviços, podem gerar enormes quantidades de lixo, entre outros fatores que preocupam em termos sociais, econômicos e ambientais. Para isso existe a BS 8901.

Essa norma britânica – “BS” siginifca British Standards, ou padrões britânicos – foi criada pela BSI, empresa que atua mundialmente no ramo de desenvolvimento, auditorias, certificações, treinamentos e apoio a serviços e práticas de negócios diversos. A norma surgiu, principalmente, em função dos Jogos Olímpicos de Londres em 2012. O que a BS 8901 possibilita é incluir a indústria de eventos nos processos de revisão de métodos e soluções tradicionais em direção a modos de operar de forma mais balanceada e sustentável.

Desse modo, a BS 8901 assimila vários princípios de normas anteriores, ligadas a sistemas de gestão, como ISO 9001 (Gestão da Qualidade), ISO 14001 (Gestão do Meio Ambiente) e OHSAS 18001 (Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional). Mais cientes das implicações de seu trabalho durante a organização de eventos, empresas e profissionais autônomos podem minimizar o impacto ambiental – assim como sociais e econômicos – em suas decisões, desde a escolha de locais, fornecedores e prestadores de serviço até a maneira que a comunicação, as apresentações e as interações com os participantes serão feitas.

Ao normatizar procedimentos, a BS 8901 facilita a gestão responsável de todos os envolvidos no processo, sistematizando a identificação e avaliação de problemas, redução e custos e de riscos à imagem da empresa organizadora do evento e informações sólidas para investimentos mais seguros, entre outras vantagens. A BSI oferece treinamentos sobre a BS 8901.

Se seguir as orientações da norma, é a empresa e não o evento que recebe a certificação. Outro bom motivo para tornar o evento um acontecimento referência em sustentabilidade é que ele fica isento de auditoria. Além da neutralização de emissões de carbono e tratamento justo dos profissionais envolvidos e da região em que o evento é realizado, prevista nas medidas da BS 8901, uma das formas de tornar o evento mais sustentável é a adoção de brindes que se adéquem a essa proposta, como é o caso da linha de produtos da EcoBrindes.

Créditos das fotos:

Virada Cultural Paulista 2011

Ney Faustini / Crédito: Divulgação

São Paulo Cia de Dança / Crédito: Divulgação

Trix Mix / Crédito: Divulgação

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Sacolas plásticas!

sacolas plásticas

Não é mais nenhuma novidade que o uso indiscriminado das sacolas plásticas, farta e gratuitamente distribuídas em lojas e supermercados da rede varejista no Brasil, causa sérios problemas ao meio ambiente: além de levar uns 300 anos para desintegrar-se, ainda entopem as redes de esgoto, poluem os oceanos e intoxicam animais marinhos.

Em alguns países europeus sua distribuição é sujeita à pagamento de impostos ou taxas o que reduz muito o seu uso. Por aqui a “moda” ainda não pegou! No JT de hoje uma pequena nota alerta sobre o veto do prefeito Gilberto Kassab a um projeto que pretendia oficializar a substituição da tradicional sacola de plástico por um similar reciclável.  O prefeito alegou que ainda é preciso “analisar melhor a eficiência da medida no controle da poluição”.

Enquanto isso a Ecobrindes cria, produz e personaliza sacolas reutilizáveis para todos os propósitos e orçamentos desde 2007. Confira em nosso site! A Ecobrindes esta de olho na susbtituição das sacolas de plástico por sacolas reutilizáveis! Fique de olho você também!

Links relacionados:

Notícia na íntegra no JT

O problema das sacolas na India

Informações sobre uso das sacolas plásticas

Compre sacolas reutilizáveis na Ecobrindes.

Assista no blog da SUPER a dois videos sensacionais sobre esta questão!

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