Estudo 1

Novo estudo aponta lucro na preservação

Às vésperas da Semana do Meio Ambiente, foi divulgado no último dia 26 um novo estudo com a participação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) que indica como as chamadas UCs, as Unidades de Conservação estabelecidas pelo governo, podem ser bem mais que preservação da biodiversidade e dos recursos naturais, como água e ar puro. Podem ser fonte de renda e lucro para as comunidades tradicionais dessa áreas e de aquecimento para economia local.

É esse o principal destaque da pesquisa Contribuição das Unidades de Conservação Brasileiras para a Economia Nacional, lançado pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com o Centro de Monitoramento de Conservação Mundial do PNUMA, sob coordenação das universidades UFRJ e UFRRJ e com o apoio técnico do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e do GIZ – Cooperação Técnica Alemã. Tanto dentro quanto no entorno dessas áreas de preservação, há maneiras de manter um interessante viés produtivo e econômico na manutenção da natureza. É o caso de reservas extrativistas.

Só na Amazônia a produção anual de borracha em 11 dessas reservas é avaliada em 16,5 milhões de reais. Estima-se que a extração de castanha do Pará em 17 reservas extrativistas possa render 39,2 milhões ao ano. Outra fonte interessante de renda está no potencial turístico da visitação. De acordo com o novo estudo, há um potencial de 20 milhões de visitantes até 2016, com uma renda estimada em 2,2 bilhões de reais ao ano. Isso se somaria à previsão de visitação nos 67 parques nacionais já em funcionamento, equivalente a 1,6 e 1,8 bilhão de reais por ano.

Mais que esse tipo de lucro, há o ambiental. A criação e a manutenção das UCs evitou a emissão de 2,8 bilhões de toneladas de carbono, o que equivale a aproximadamente 96 bilhões de reais. Outro dado importante diz respeito à água. As UCs fornecem 9% da água consumida pela população brasileira, uma água de melhor qualidade por vir de bacias hidrográficas com florestas. A manutenção de 65% da vegetação natural garante a metade do volume médio do rio de uma bacia e reduz significativamente a necessidade e os custos de tratamento para água potável.

Segundo o estudo Contribuição das Unidades de Conservação Brasileiras para a Economia Nacional, dos 1164 empreendimentos de geração de energia hidrelétrica outorgados ou em construção em 2010, 447 estão localizados abaixo de unidades de conservação federais. Área de preservação entendida como fonte de lucro sustentável pode ser um enorme incentivo aos propósitos ecológicos, o que o novo estudo ajuda a elucidar com maior clareza. Uma alternativa que a EcoBrindes recomenda considerar.

Créditos das fotos:

Imagem da capa do estudo Contribuição das Unidades de Conservação Brasileiras para a Economia Nacional e Banco de Imagens ANA

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WED2

Semana de surpresas

Conforme se aproxima o Dia Mundial do Meio Ambiente – ou WED, pela sigla em inglês World Environment Day –, diversos países se preparam para celebrar a data estabelecida em 1972 no dia 5 de junho. A EcoBrindes não poderia ficar de fora e reservou sua cota de surpresas. Vêm aí novidades em sua linha de produtos, mais uma vez confeccionadas em material reciclado e em sintonia com a proposta ecológica simbolizada pela data. Esses lançamentos, que serão apresentados em detalhes nas próximas semanas, somam-se a diversas ações positivas em prol da sustentabilidade e conscientização ambiental realizadas em todo o mundo.

De 31 de maio a 6 de junho, durante a Semana do Meio Ambiente, comemorada em função dessa data tão especial, diversos eventos repercutirão o tema do Dia Mundial do Meio Ambiente deste ano, que é “Florestas: a Natureza a Seu Serviço”. O assunto escolhido também condiz com o Ano Internacional das Florestas da ONU e sublinha a essencial conexão entre a saúde dos ecossistemas florestais e qualidade de vida humana.

O país sede do Dia Mundial do Meio Ambiente 2011 é a Índia. Com cerca de 1,2 bilhão de habitantes, ela possui áreas densamente povoadas que têm sofrido com a crescente desertificação causada pela agricultura e a pecuária às margens de suas florestas. Em contrapartida, o governo local tem investido em plantio sistemático de árvores para repor essa perda. Além disso, a Índia atualmente desenvolve um grande projeto que vai gerar cerca de 20 mil megawatts de energia solar e 3.000 megawatts de usinas eólicas.

O Dia Mundial do Meio Ambiente 2011 também visa informar, incentivar e envolver a população dos vários países que o comemoram para que adotem ações individuais que podem criar um impacto exponencial, sejam elas o plantio de mudas ou mutirões de limpeza. Vale conferir o site criado para divulgar a data e aprender como é possível contribuir para a conservação das florestas por meio de dicas diárias, informações e estatísticas sobre a conservação das áreas verdes.

Como forma de estimular essas iniciativas isoladas, que, em grande número e paralelamente, multiplicam seus efeitos -, pessoas de todo o mundo podem registrar seus eventos, atividades e campanhas sociais numa ferramenta do site acessível a internautas de todos os países. Outro estímulo é saber que hoje as florestas ainda cobrem cercar de 1/3 das terras do planeta e que cerca de 1,6 bilhão de pessoas dependem delas como fonte de renda e subsistência. Há muito o que fazer para esse cenário ser mantido e possivelmente aprimorado.

Os 13 milhões de hectares desmatados anualmente mundo afora – equivalentes ao território de Portugal – fazem dessa conscientização e dessas ações prioridades globais. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente calcula que um investimento de US$ 30 bilhões no combate a esse processo pode gerar um retorno de cerca de US$2,5 trilhões em novos produtos e serviços e até 10 milhões de novos empregos em todo o mundo.

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Viva a Mata 1

Prioridade atlântica

É hora de celebrar uma das regiões com ecossistema mais preservado do país, assim como a organização não governamental que zela pela sua integridade. Entre os dias 20 e 22 de maio acontece o Viva a Mata 2011 no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, sétima edição do evento realizado pela Fundação SOS Mata Atlântica, que também marca o aniversário de 25 anos da ONG.

Este ano os temas a serem debatidos serão políticas públicas, incentivos à conservação e ameaças ao meio ambiente, entre outros. Todas as atrações visam a troca de experiência e a sensibilização do público para a preservação dessas áreas verdes e a adoção de hábitos sustentáveis. Aproveitando para comemorar o Dia Nacional da Mata Atlântica – 27 de maio -, o Viva a Mata 2011 terá seus principais painéis, palestras e debates no Auditório Central, com capacidade para 60 pessoas, mas ainda contará com o Palco do Caminhão.

São diversas atrações e atividades gratuitas. Outras ONGs que colaboram com a conservação da Mata Atlântica estarão presentes em vinte estandes temáticos. Exposições de artesanato feito de material reciclado ou sustentável, oficinas, peças de teatro, maquetes interativas e atividades com voluntários também fazem parte do programa.

O painel “25 anos de olho na Mata Atlântica” inaugura esta edição do evento. Outros destaques do dia 20 são os painéis “Incentivos econômicos para quem protege a natureza”, “Comércio ilegal de animais silvestres”, “Turismo comunitário na Mata Atlântica”. No dia seguinte é a vez dos debates “O Código Florestal e a vida nas cidades”, “Acessibilidade em áreas verdes” e “Mobilização – espaço de articulação e cidadania”.

A atualidade de recentes manchetes dos noticiários deve gerar interesse no dia 22 pelos debates “Tragédias naturais e Mata Atlântica” e “Gestão da água na legislação ambiental” e, como encerramento, “Preparativos para a Rio+20”, além da palestra “Emissões de CO2, como medir e compensar”. Vegetarianismo, conservação marinha e costeira, educação ambiental e ciberativismo também serão debatidos.

Para se ter uma referência, em 2010 o público do Viva a Mata foi de 80 mil pessoas. Grupos e escolas podem agendar visitas monitoradas pelo email educacao@sosma.org.br. Para outras informações sobre o Viva a Mata, o público pode enviar consultas para o e-mail comunicacao@sosma.org.br ou pelo telefone (11) 3262-4088. Uma oportunidade rica, rara e preciosa que a EcoBrindes não poderia deixar de recomendar.

Crédito das fotos: Blog SOS Mata Atlântica

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BS 8901 A

Mais que evento, um acontecimento

Nas práticas cotidianas do indivíduo e na produção industrial e agropecuária a noção de sustentabilidade é cada vez mais difundida e valorizada. O que muitas empresas e profissionais ainda precisam descobrir e adotar é a importância da sustentabilidade em eventos. Por mais que tenham curta duração, eventos envolvem número considerável de produtos e serviços, podem gerar enormes quantidades de lixo, entre outros fatores que preocupam em termos sociais, econômicos e ambientais. Para isso existe a BS 8901.

Essa norma britânica – “BS” siginifca British Standards, ou padrões britânicos – foi criada pela BSI, empresa que atua mundialmente no ramo de desenvolvimento, auditorias, certificações, treinamentos e apoio a serviços e práticas de negócios diversos. A norma surgiu, principalmente, em função dos Jogos Olímpicos de Londres em 2012. O que a BS 8901 possibilita é incluir a indústria de eventos nos processos de revisão de métodos e soluções tradicionais em direção a modos de operar de forma mais balanceada e sustentável.

Desse modo, a BS 8901 assimila vários princípios de normas anteriores, ligadas a sistemas de gestão, como ISO 9001 (Gestão da Qualidade), ISO 14001 (Gestão do Meio Ambiente) e OHSAS 18001 (Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional). Mais cientes das implicações de seu trabalho durante a organização de eventos, empresas e profissionais autônomos podem minimizar o impacto ambiental – assim como sociais e econômicos – em suas decisões, desde a escolha de locais, fornecedores e prestadores de serviço até a maneira que a comunicação, as apresentações e as interações com os participantes serão feitas.

Ao normatizar procedimentos, a BS 8901 facilita a gestão responsável de todos os envolvidos no processo, sistematizando a identificação e avaliação de problemas, redução e custos e de riscos à imagem da empresa organizadora do evento e informações sólidas para investimentos mais seguros, entre outras vantagens. A BSI oferece treinamentos sobre a BS 8901.

Se seguir as orientações da norma, é a empresa e não o evento que recebe a certificação. Outro bom motivo para tornar o evento um acontecimento referência em sustentabilidade é que ele fica isento de auditoria. Além da neutralização de emissões de carbono e tratamento justo dos profissionais envolvidos e da região em que o evento é realizado, prevista nas medidas da BS 8901, uma das formas de tornar o evento mais sustentável é a adoção de brindes que se adéquem a essa proposta, como é o caso da linha de produtos da EcoBrindes.

Créditos das fotos:

Virada Cultural Paulista 2011

Ney Faustini / Crédito: Divulgação

São Paulo Cia de Dança / Crédito: Divulgação

Trix Mix / Crédito: Divulgação

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