Crystal 2

Água mais limpa

Um dos saldos mais positivos do recente festival de música SWU, em Paulínia (SP), foi a apresentação da água mineral Crystal Eco. A proposta desse novo produto da Coca-Cola Brasil está em sintonia com a sustentabilidade defendida pelo evento. A começar pelos benefícios do consumo de água para a saúde humana, mas principalmente pela inovadora embalagem. A garrafa pode ser torcida após o consumo, o que reduz em 37% o volume da embalagem, ocupa menos espaço nos recipientes para guardar e transportar material reciclável e facilita a reutilização da mesma como matéria-prima de outros produtos.

A garrafa de 500 ml da Crystal Eco sem gás ainda utiliza 20% menos PET que as equivalentes tradicionais, graças à tecnologia chamada de PlantBottle. Essas “garrafas de planta” contém até 30% da matéria-prima derivada do etanol de cana de açúcar. Segundo o fabricante, tal composição reduz em cerca de 25% as emissões de dióxido de carbono. A possibilidade de ser torcida, uma característica conhecida como crushable, decorre de um processo de sopro convencional para a moldagem, mas com pré-formas de base diferenciada, o que garante à estrutura da garrafa essa habilidade mecânica. Essa tecnologia foi lançada primeiro no Japão, com a água I-Lohas, em 2009.

A Crystal Eco recebeu apoio – estampado na embalagem – de entidades como Instituto Akatu, a Conservação Internacional, a SOS Mata Atlântica e o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), cujas marcas estão estampadas no rótulo da garrafa. A nova embalagem da água mineral Crystal chegará ao mercado em geral em janeiro de 2012. Essa é uma das mais recentes ações sustentáveis da Coca-Cola Brasil, que mantém o programa “Reciclou, Ganhou” desde 1996. Hoje, 98,2% das latas de alumínio e 55,6% das garrafas PET são recicladas. Produtora de brindes de PET reciclado, a EcoBrindes sugere esse gole de consciência ambiental.

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Energyme 1

À luz das calorias

Quer jeito mais criativo de deixar seu corpo e sua consciência ambiental mais leves? O escritório americano de design Dido Studio, de Dallas, Texas, elaborou uma maneira de transformar os cada vez mais frequentes aparelhos de ginástica encontrados nos parques e praças públicos em fontes de energia elétrica para iluminar durante a noite a área onde eles ficam instalados. O resultado são belas luminárias com LEDs alimentados por movimentos humanos, realizados pelos exercícios físicos praticados na base das mesmas. Esses aparelhos foram batizados de Energyme e o projeto está disponível na cooperativa virtual de portfólios de designers Coroflot.

A energia cinética como fonte de eletricidade transforma, por tabela, a noção de sustentabilidade em incentivo à atividade física. Portanto, reitera a busca pela saúde, que é a meta final de qualquer atitude sustentável. O aparelhos armazenam em seu interior essa energia cinética para depois convertê-la em elétrica. Sempre vale lembrar que os diodos emissores de luz (LEDs), consomem menos energia que as lâmpadas incandescentes tradicionais e, ainda por cima, duram mais. É um dos primeiros passos para que aparelhos de academias de ginástica possam no futuro aproveitar a energia gerada por seus praticantes para reduzir o consumo de eletricidade desses locais. Já existem sistemas sendo desenvolvidos com esse intuito.

O conceito por trás das Energyme é o de expandir a proposta de consciência corporal como algo limitado ao bem-estar individual para uma prática que afeta todo o entorno onde nos encontramos, tornando-se assim, consciência ambiental. Uma proposta como essa merece o respeito e a admiração da EcoBrindes, fiel defensora e incentivadora de projetos inovadores como esse do Dido Studio. Afinal, energia completamente limpa gerada por um sistema que aprimora o condicionamento físico dos usuários ajuda a reduzir o impacto no sistema de saúde público e particular, um benefício precioso demais para ser ignorado.

Ela já seria motivo mais que suficiente para apostar numa idéia como essa. Mas há de se considerar também que o tipo de aparelho acoplado à base das luminárias é comum em locais públicos, o que serve como incentivo à sociabilidade e à prática da coletividade. Dessa maneira, ao expandir novamente a noção de bem-estar embutida no projeto, as Energyme tornam-se ainda mais atraentes. Como sua viabilidade depende de parceiros que queiram investir na produção delas, vale deixar os contatos dos responsáveis pelo Dido Studio, para que mais informações adicionais possam ser pedidas e propostas serem feitas em inglês. O e-mail é didostudio@gmail.com, mas pode-se também usar os campos de preenchimento do Coroflot, disponíveis em http://www.coroflot.com/dido/contact.

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Studio 377 2

Criatividade que transparece

Reciclar e reaproveitar, por si só, já são práticas louváveis, por reduzir a necessidade de matéria-prima e, assim, poupar a natureza da extração dessa matéria-prima. Quando a reciclagem é feita com criatividade, melhor ainda. Embora sejam conhecidos diversos produtos confeccionados a partir de papel e plástico reciclados, o vidro é um dos materiais que menos vemos em produtos produzidos a partir de reciclagem e reuso, embora seja um dos mais adequados para esses processos. Um trabalho como o do Studio 377 torna-se mais interessante até por isso, além, é claro, dos valores equivalentes aos da EcoBrindes, que sempre merecem nosso incentivo e valorização.

Criada em 1996 pelo artesão Renato Flemming, a empresa de São Paulo cria e produz peças decorativas e promocionais de vidro, utilizando material reciclado em 99% de seus produtos. As peças artesanais são elaboradas com uma máquina de corte e acabamento para peças de vidro desenvolvida pelo pai de Flemming e aprimorada por ele. A preservação ambiental é um dos pilares do trabalho do Studio 377 e pode ser observada também na restauração de peças (até de porcelana) e na utilização de cacos que sobram de outros trabalhos para criação de novos produtos. A sobra de vidro que ainda decorre desse processo é encaminhada para reciclagem.

Garrafas são cortadas para se tornarem copos, vasos, cinzeiros, lustres e objetos de decoração. A linha de produtos do Studio 377 ainda inclui troféus, placas de homenagem, medalhas, cinzeiros, luminárias, lustres, vasos, bandejas, porta-copos, porta-retratos, pesos para papel, suportes para cartões de visita, jogos da velha, jogos resta um e de quebra-cabeça e uma cruz iluminada, entre outros. A empresa ainda realiza restauração de objetos de vidro, cristais e antiguidades. Outros serviços que ela oferece são gravação em copos, taças, pratos e cinzeiros, entalhe de vidro e outros materiais e cópia de peças de vidro sob encomenda. Opções tão diversas quanto a versatilidade que o vidro oferece e merece mesmo depois de usado.

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Interfitas 1

Beleza biodegradável

Com o Natal se aproximando e o comércio das grandes cidades repleto de decorações coloridas, brilhantes e iluminadas, começa a maratona de compras que se encerra em 24 de dezembro. Quantidades enormes de lixo são geradas todo ano tão logo as festividades se encerram. São as embalagens dos produtos e os embrulhos dos presentes. Cientes do impacto ambiental que essa tradição acarreta, a paulista Interfitas criou uma linha de fitas de presente confeccionadas em papel Kraft com certificação de origem, tinta à base de água e cordão de algodão.

Se não forem reutilizadas, as fitas se biodegradam em questão de meses, ao passo que o plástico leva várias décadas. Além do cuidado ambiental, essas fitas permitem abrir os embrulhos em questão de segundos, evitando o incômodo desafio de chegar ao presente que certas embalagens proporcionam. As fitas são desintegradas naturalmente em questão de meses, diferente das produzidas em material plástico, tão recorrentes no mercado. A beleza do acabamento é a mesma, como é possível ver pelas fotos. As fitas podem fazer par com as sacolas de papel Kraft oferecidas pela própria Interfitas, que atua há duas décadas no mercado de embalagens para presentes.

São vários os tamanhos, quantidades, cores e padrões de acabamento disponíveis. Alguns kits já vêm com cartão. A impressão dos produtos da Interfitas adota tecnologia “hot-stamp” e flexografia. O Kraft utilizado vem de áreas de reflorestamento. A linha de produtos da empresa inclui ainda laços prontos, que embelezam qualquer presente. Vale a pena procurar ter consciência e cuidado na hora de escolher qual a embalagem que vai trazer os presentes de Natal e de outras ocasiões do ano. Difundir valores sustentáveis como os da Interfitas, assim como os que a EcoBrindes tanto defende, é certamente um dos melhores presentes que podemos oferecer àqueles de que gostamos.

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Sun Catalytix 2

Fotossíntese high-tech

Eletricidade tirada do hidrogênio. Hidrogênio extraído da água. Parece simples a descrição e ela realmente é. O que essa simplicidade não revela é que ela, se ainda não é uma realidade fora dos laboratórios científicos, é uma esperança trazida com uma pesquisa que a Sun Catalytix vem desenvolvendo. A empresa liderada pelo Professor de Química Daniel Nocera, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), vem se empenhando no desenvolvimento de uma folha artificial, um material que atua como uma célula solar de silício e gera bolha de oxigênio de um lado, enquanto solta bolhas de hidrogênio do outro, gases que podem ser recolhidos como combustíveis.

Considerando-se que alguns dos mais avançados sistemas alimentados por energia elétrica hoje utilizam as correntes geradas a partir do hidrogênio, sem envolver nem queima nem emissão de poluentes, há um grande potencial no material desenvolvido pela Sun Catalytix, o da energia limpa, abundante e de produção de baixo impacto ambiental, complementando os benefícios da atmosfera mais limpa. A empresa de Cambridge, no estado americano de Massachusetts, se dedica a estudar formas alternativas de produção de energia renovável e armazenamento da mesma.

Os semicondutores de silício desenvolvidos por Nocera reagem dessa maneira quando imersos em água. A pesquisa calcula que três galões de água sejam capazes de alimentar uma casa ampla para os padrões americanos por um dia. Seria uma forma barata, renovável e personalizada de energia que não dependeria da abundância de sol ao longo do ano, um problema em países do hemisfério norte no que diz respeito à eficiência de painéis de células fotovoltaicas ao longo do ano.

Esses painéis são previstos na alimentação do sistema. Eles captam energia solar durante o dia e o excesso de eletricidade produzida é usado na quebra das moléculas de água, com o oxigênio e o hidrogênio sendo armazenados. À noite, ambos são recombinados por uma célula de combustível para produzir eletricidade para todas as funções da casa, assim como o reabastecimento de carros elétricos na garagem. Os subprodutos de água são reaproveitados posteriormente no processo. O princípio do experimento é intencionalmente similar ao da fotossíntese realizada das folhas das plantas.

Além dos semicondutores de silício, o lado que libera oxigênio contém um catalisador de cobalto, enquanto o lado de onde sai o hidrogênio é revestido por uma liga de níquel-molibdênio-zinco, materiais considerados abundantes na natureza e baratos. Desse modo, os lares se tornariam usinas de energia equivalentes tanto às hidrelétricas atuais quanto aos postos de gasolina, só que em escala menor e customizada. O projeto conseguiu financiamento do Tata Group, da Polaris Venture Partners e da Agência de Projetos de Pesquisa Avanaçados do Departamento de Energia americano. A EcoBrindes torce para que o projeto saia logo dos laboratórios do MIT e ganhe o mundo.

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Plante & Cultive 1

Sementes de entusiasmo

Passado um mês do Dia da Árvore, em 21 de setembro, a EcoBrindes celebra com grande prazer a repercussão positiva de duas ações de distribuição de sementes realizadas em estradas do país, em virtude dessa data tão especial. O interesse do público criou um trânsito expressivo de elogios e agradecimentos em nosso blog, além de diferentes tipos de dúvida esclarecidos por nossa equipe. Trata-se de uma pequena amostra de como iniciativas voltadas para o envolvimento com questões ambientais despertam simpatia em parte considerável do público. A sustentabilidade é um assunto cada vez mais próximo da realidade de muitos.

Como é possível acompanhar pelo número de comentários no post “Germinação Experimental de Canafístula – peltophorum dubium”, de setembro de 2010, o procedimento de plantio inspirou vários usuários de rodovias administradas tanto pela concessionária Renovias quanto pela OHL. Com a distribuição de 20 mil unidades do Minicard com semente de canafístula em pedágios de suas estradas em São Paulo, a Renovias preocupou-se com a cultura por trás do brinde. Daquelas sementes nascem árvores de florescimento decorativo muito utilizadas na arborização urbana Brasil afora. Com alturas que vão de 15 a 40 metros de altura, a ampla copa da canafístula produz belas flores amarelas.

A quantidade de Mini Kits de Plantio Cristal distribuída também em seus pedágios pela OHL foi sete vezes maior. Os 140 mil kits também foram entregues no embalo do Dia da Árvore para presentear os motoristas do Sul e Sudeste, que também tiveram acesso a várias atividades ligadas à Semana Nacional do Trânsito de 2011, promovida pelo Denatran. As atividades envolveram campanhas e palestras voltadas principalmente para a segurança no trânsito e a saúde dos usuários dos sistemas viários mantidos pela OHL.

As dicas de plantio difundidas nessas ações, assim como em nosso blog, permitem o ciclo virtuoso da ação, pois este é o verdadeiro fechamento “sustentável” das campanhas. A EcoBrindes oferece algumas criativas opções de brindes que contém a sementes na linha Plante & Cultive. Entre eles estão os Eco Cards, os Eco Folders, os Eco Postais, os Eco Sachês, os Kits Ecobox, os Kits Ecopack além de vários formatos de Papel Semente. Vale conferir esse produtos para futuras ações promocionais. O prazer de cultivar hábitos que respeitem o meio ambiente pode brotar de uma simples semente.

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Recicl@tesc 1

Reiniciando o computador em modo sustentável

Uma das maiores preocupações do mundo atual no que tange a reciclagem de produtos é o que fazer com o lixo eletrônico. Numa sociedade que pede cada vez mais rapidez, recursos e portabilidade em computadores, celulares e aparelhos afins, a quantidade de descarte de equipamento ainda em excelentes condições funcionais é fenomenal. Eis o resultado da cultura de obsolescência programada e da enorme pressão empregada por todas as mídias para a aquisição de produtos de última geração, que são lançados quase semanalmente. Entre as mais novas iniciativas para encaminhar essas máquinas ao fim do seu ciclo produtivo e de uso está a Recicl@tesc, ou Reciclagem Tecnológica de São Carlos.

Criado em 2009, o projeto elaborado em parceria de pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP), do programa Rede Social de São Carlos do SENAC, da instituição assistencial a crianças e adolescentes Nosso Lar e da Prefeitura de São Carlos faz um precioso esforço no caminho inverso. Os equipamentos doados são remanufaturados ou recondicionados para então serem vendidos ou também doados a escolas e organizações sociais, além de propiciar a capacitação em remanufatura de profissionais de montagem e manutenção de computadores.

Dentro da tônica de reduzir, reutilizar e reciclar, quando o equipamento não pode ser recuperado, ele é desmontado e suas peças são vendidas a empresas certificadas para o reaproveitamento ou reciclagem. Tudo isso permitiu que o projeto Recicl@tesc recebesse no último dia 11 de maio o certificado de descarte ambiental correto emitido pela empresa Vertas, que atende os termos da Lei Estadual nº 13.576/09 ao demonstrar a sustentabilidade ambiental, social e econômica do projeto.

Um levantamento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) concluiu que o Brasil é o país emergente que mais gera lixo eletrônico. Os resíduos eletrônicos trazem componentes perigosos para o meio ambiente e o ser humano, por conterem metais pesados e tóxicos como mercúrio, cádmio, berílio e chumbo, que podem contaminar os lençóis freáticos sob o solo dessas áreas.

Ainda que exista a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que regulamenta o descarte desses equipamentos em áreas específicas, atrelando a responsabilidade aos fabricantes desses produtos, na prática boa parte deles acaba em lixões e aterros em condições irregulares no Brasil, ou até tem componentes exportados em condições precárias, em geral para a China e a Índia. Trata-se de um problema sério, amplo e desafiador, mas que com iniciativas como as da Recicl@tesc, pode ser diminuído e, se não eliminado, ao menos equilibrado no princípio de sustentabilidade. Uma alternativa que a EcoBrindes só poderia apoiar.

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Sucatinha 2

Diversão e arte

Reciclagem é uma necessidade cada dia maior, mas a seriedade com que ela deve ser encarada não impede que aqueles que já se conscientizaram de sua importância criem maneiras lúdicas e divertidas de exercitar e difundir esse prática. É o caso das artistas plásticas Alessandra Maiello e Camila Di Giácomo, de São Paulo. Formadas pela Universidade de Belas Artes, elas são as responsáveis pelo Ateliê Sucatinha de Luxo, instalado numa casa no bairro de Pinheiros, na capital paulista. Através de oficinas e cursos para crianças e, em breve, também para adultos, elas encontraram uma maneira criativa e inusitada de compartilhar conhecimentos sobre história da arte, música e literatura enquanto ensinar cuidados com o meio ambiente.

Os temas dos cursos e oficinas variam bastante, ainda que sempre voltados para o universo da arte. Entre as atividades, as crianças podem aprender a fazer colagens, customização de peças, pinturas, sendo que entre as matérias-primas mais recorrente estão sucata ou material de reciclagem, como PET, jornal e até antigos discos de vinil.
A EcoBrindes só poderia apoiar um ideia como essa. As atividades duram em média duas horas. Os pais deixam as crianças no ateliê e voltam para buscá-las após o término da atividade ou participam de outras oficinas criadas especificamente para pais e filhos atuarem em conjunto, estas tendo uma hora de duração.

Outra atração que o Ateliê Sucatinha de Luxo oferece é levar a brincadeira das oficinas para as festas de aniversário
infantis, um tipo de atividade com um viés educativo de consciência e responsabilidade social, não meramente consumista. Caracterizadas de acordo com a ideia que for definida, Alessandra e Camila podem propor narração de histórias, oficinas de arte e até mesmo levar a decoração das festinhas, com temas outros além dos personagens de desenhos animados. Elas normalmente chegam uma hora antes do início da festa para montar todo o mobiliário do mini-ateliê e trazem aventais e materiais a serem usados. Só vão embora com o fim da festa. As peças confeccionadas pelas crianças costumam virar lembrancinhas para os convidados.

Eventos de empresas em que os filhos dos funcionários participem também podem ser atendidos pelo Ateliê. Os preços variam de acordo com a proposta, mas, como referência, a narração de história custa cerca de 400 reais, a decoração de mesa, cerca de 600 reais e a oficina de arte cerca de 1500 reais.
O Sucatinha de Luxo só trabalha com um máximo de 50 crianças por vez ou até 150 em sistema rotativo, quando existem outras atividades para as crianças se revezarem.
Agora, com a nova sede em Pinheiros, cursos de arte para adultos estão sendo preparados. Já há dois previstos: Mandalas e Divas.

Camila vai ministrar o curso Divas, em que o tema será trabalhado com papel marché. A proposta é confeccionar uma diva de sucata, mas com o apoio de uma pesquisa de época para caracterização da personagem e sua história.
O curso de Mandalas ficará a cargo de Alessandra, que vai explorar o desenho de Mandalas, a partir dos conceitos desenvolvidos pelo psiquiatra e psicanalista suíço Carl Jung de que as elas despertam o indivíduo para o autoconhecimento, mas também de noções básicas de desenho geométrico e técnicas de cores. As oficinas para adultos devem ter início em outubro e custar cerca de 450 reais, com material incluso. O Ateliê Sucatinha de Luxo fica na Rua Mourato Coelho 451, Pinheiros. Os telefones para contato são (11) 8567-5291 ou (11) 9251-1363.

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Matilha 4

Vários tons de verde

Centro cultural independente e sem fins lucrativos, a Matilha Cultural reúne profissionais de diversas áreas com projetos e atividades criados para apoiar e divulgar produções culturais e iniciativas socioambientais do Brasil e do mundo. Localizada na região central de São Paulo, a Matilha organizou um mês inteiro de atrações multimídia e gratuitas voltadas aos principais conflitos sócio-ambientais brasileiros de 2 de setembro a 2 de outubro, uma programação apropriadamente batizada de Setembro Verde. A edição 2011 já é a terceira do evento, o que comprova seu apelo.

Temas como o Código Florestal, a construção da usina de Belo Monte, cadeias de produção, a mobilidade em São Paulo, projetos e eventos organizados por critérios sustentáveis estão em pauta.
A ideia é incentivar ativismo e mobilização, pela divulgação de novos projetos e parcerias que promovam soluções para reduzir impactos ambientais. São painéis, fóruns, oficinas, exposição sobre campanhas, feira de trocas, shows, sorteio de ingressos para o SWU Music and Arts Festival, festas, happy hours, caminhada e mostra de filmes com 15 longas e seis curta-metragens.

Entre as muitas atrações para conferir, a mostra de filmes terá o lançamento nacional do filme “Às Margens do Xingu – vozes não consideradas”, com exibição seguida de debate. Este contará com a presença do procurador Felício Pontes, do Ministério Público Federal do Pará, e do professor Célio Bermann, do programa de pós-graduação em energia da USP. Os dois especialista analisarão aspectos técnicos, jurídicos e socioambientais reclacionados à polêmica construção da usina hidrelétrica de Belo Monte.

Espalhando conscientização e iniciativa popular, na semana entre os dias 16 e 24 de setembro, a programação será levada para as ruas, com a Ocupação Vaga Viva
e a Vaga Viva, ambas no Baixo Augusta, e a Marcha Moving Planet, com concentração no vão livre do MASP. A Vaga Viva, por exemplo, propõe ocupar temporariamente vagas de estacionamento de carros como áreas de convivência social. E ainda há muito mais para aproveitar e se divertir.

Um mês inteiro para aprofundar o próprio conhecimento sobre questões socioambientais, para assistir belos espetáculos e interagir com pessoas sintonizadas pelos mesmos valores e interesses. A EcoBrindes só poderia incentivar os moradores e visitantes da capital paulista a conhecerem a programação do Setembro Verde da Matilha Cultural e participarem das atividades que mais lhes atraírem. A Matilha Cultural fica na Rua Rego Freitas, 542, em São Paulo e o telefone é (11) 3256-2636. O nome do centro cultural não é em vão. A entrada é gratuita, inclusive para cães.

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Coral Vivo 5

Futuro submarino

Quais serão os efeitos do aquecimento global na vida marinha daqui a 100 anos? O que as alterações químicas do oceano poderão infligir aos recifes de corais do nosso litoral e todo o ecossistema de que eles fazem parte? Para tentar prever e administrar essas mudanças, o Projeto Coral Vivo inaugurou no dia 23 de agosto uma estrutura chamada mesocosmo no Arraial d’Ajuda Eco Parque, em Arraial d’Ajuda, na Bahia. Trata-se do primeiro sistema desse tipo construído na América do Sul, uma iniciativa de intuito científico e preservacionista patrocinada pela Petrobras.

O mesocosmo compreende 16 tanque ligados diretamente ao mar – que fica a 500 metros dali -, cada um contendo espécies típicas daquela área do litoral baiano. Além dos recifes de corais, pode-se ver dentro deles de estrelas-do-mar a ouriços, algas calcárias, até micro-organismos. São poucos os países no Hemisfério Sul que dispõem de corais em seu litoral. Há 16 espécies conhecidas no planeta e toda elas correm o mesmo risco de corrosão com o aumento de temperatura e acidez do mar. Pesquisadores devem decidir em setembro quais espécies serão mantidas nos tanques nessa simulação de habitat.

Um dos principais riscos do aquecimento da água são as toxinas produzidas pelas algas. O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU estima que a temperatura dos oceanos pode se elevar de 2 e 4 graus Celsius até o ano de 2100. Como há algas que vivem dentro dos corais, os radicais livres eliminados por elas em decorrência desse fenômeno são tóxicos para a estrutura dos recifes. Dessa forma, as algas acabam sendo expulsas, mas sua fotossíntese, que sustenta os corais, faz falta e compromete o organismo destes e aumenta o risco de morte deles.

Essas alterações são um perigo para a biodiversidade atual da região. As pesquisas proporcionadas pelo mesocosmo são de fundamental importância para sua preservação. Já existem projeções de estudiosos que apontam uma queda de 0,3 a 0,4 no atual pH da água – em média, 7 – para daqui a duas décadas. Parece pouco, mas as consequências para a vida marinha podem ser expressivas. O esqueleto calcário dos corais corre risco de se dissolver com a maior acidez. A fauna associada ao recife, que vai de micro-organismos a peixes, pode ser comprometida e reduzida. Deformações em alguns organismos inclusive já vêm sendo percebidas pelos pesquisadores.

Dos ambientes a serem simulados nos tanques, há espaço para temperatura e pH iguais aos da água do mar de hoje em dia. Bombas captam a água do mar para uma cisterna e, por sua vez, a água é bombeada para os tanques elevados no chão a uma altura próxima à da cintura dos pesquisadores. Em tanques distintos, a temperatura e a acidez serão modificadas para testar a resistência dos organismos ali reunidos. Arraial d’Ajuda foi a localidade escolhida para o projeto por conta da riqueza de sua biodiversidade. Os turistas e estudantes das redondezas também poderão visitar o mesocosmo.

A Oceania já adota esse tipo de acompanhamento de seus recifes há anos, mas eles provavelmente se portarão de maneira distinta até por estarem sujeitos a alterações que não vão condizer com as do litoral brasileiro. O Censo da Vida Marinha contabiliza cerca de 230 mil espécies marítimas no planeta, mas há estimativas de existência de até um milhão. O Brasil abriga 9101 delas ao longo de sua costa, em grande parte crustáceos, moluscos e peixes. A EcoBrindes espera que toda essa espetacular biodiversidade possa, mesmo com as mudanças previstas, ser bem compreendida e preservada com os frutos do Projeto Coral Vivo.

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