Casca de banana despolui água!

Todos sabemos que a quantidade de alimentos e resíduos alimentares (como caules, folhas e cascas) que vão parar no lixo sem utilização é grande em nossa cultura. Alguns órgãos ou setores interessados no assunto já se debruçaram, por exemplo, sobre a utilização desses resíduos na alimentação ou em campanhas contra o desperdício como a ONG Banco de Alimentos que se dedica a erradicar a fome através da distribuição de alimentos e de programas educacionais.

A novidade sobre o tema é que pesquisadores também interessados em formas de conter o desperdício começaram a pesquisar possíveis usos para os resíduos alimentares em aplicações científicas, como é o caso da doutora em Quimica Milena Boniolo que em 2006 ganhou o Prêmio Jovem Cientista pesquisando a despoluição das águas com a utilização de  cascas de banana.

A pesquisadora utilizou como método o princípio dos opostos que se atraem, a banana carregada negativamente quando em contato com as águas poluídas atrai os polos positivos dos metais pesados neutralizando seus efeitos. Segundo a autora 5mg de pó de casca de banana podem despoluir 100ml de água contaminada!

Um dado interessante: só na Grande São Paulo 4 toneladas de cascas de banana são desperdiçadas pelos restaurantes (segundo informações da autora da pesquisa).

Ponto positivo para esses incansáveis pesquisadores que sempre encontram nos problemas as oportunidades para novos desafios! A Ecobrindes parabeniza a Dra. Milena Boniolo pela descoberta sensacional!

Links relacionados:

Receitas e dicas para plena utilização dos alimentos.

Entrevista com a cientista Milena Boniolo sobre os desafios da Ecologia.

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Ciclovia solar!

Fonte: Apresentação do projeto TNO, 2011.

Holanda, reduto dos apaixonados pelo meio de transporte mais ecológico: a bicicleta. Para incentivar o uso delas e também reduzir as emissões de carbono, uma cidade holandesa pretende implementar uma ciclovia capaz de gerar energia a partir da luz do sol.

Conhecida como SolaRoad, foi desenvolvida pela Organização Holandesa de Pesquisa Científica Aplicada (TNO) em parceria com a empresa de tecnologia Imtech, e deverá ser implementada na cidade de Krommenie, próximo a Amsterdam (uma das 10 melhores cidades do mundo para se pedalar).

“Com 10 quilômetros de extensão, a ciclovia será feita sobre uma base de concreto com medidas entre 1,5 e 2,5 metros de largura coberta por uma camada de células solares de silício. O sistema gerador será protegido por uma placa de vidro resistente às pedalas dos ciclistas e, segundo os criadores, forte o suficiente para suportar até mesmo o peso de um caminhão.”

A expectativa é que a SolaRoad gere 50kWh por metro quadrado ao longo ano, valor suficiente para abastecer a iluminação de ruas próximas à ciclovia e de semáforos. Além disso, a energia excedente pode ser aproveitada para uso doméstico.

O projeto tem recebido críticas sobre a possibilidade de ciclistas deslizarem na superfície de vidro, particularmente em condições molhadas. Em entrevista ao site sobre ciclismo Road.cc, um porta-voz do TNO disse que o “protótipo atual da superfície do vidro é tratado para criar uma aspereza que dá resistência suficiente para uma utilização segura da estrada, tanto em condições secas quanto em molhadas”.

Imagem mostra como será a ciclovia solar. Fonte: Road.cc, 2011.

Ecobrindes apoia a iniciativa e acredita que a geração de energia ecologicamente correta é de grande valia para o meio ambiente, para o planeta e para todos nós.

Continuaremos atentos a este tipo de iniciativa!

Fonte: Portal Extremos, 2011.

Acesse AQUI o material de apresentação da SOLARoad (em PDF).

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Plásticos verdes!

O plástico é um material útil e versátil e desde sua invenção (confira AQUI a sua história) esteve na produção de inúmeros produtos, sem contar a sua utilidade como embalagem. No entanto seu uso indiscriminado e exagerado, além de ser pouco reciclado tem levado a um questionamento sobre a sua produção. Quando não reciclado ou não destinado adequadamente para decomposição torna-se perigoso e nocivo ao meio ambiente e à fauna marinha (principalmente). Em postagem recente o blog Planeta Verde (da Revista INFO) aponta a quantidade excessiva de plásticos presentes nos oceanos, confira AQUI.

E por ser uma matéria prima tão importante várias tem sido as explorações em torno de sua produção mais sustentável: empresas e universidades tem se debruçado sobre o assunto e já são inúmeras as experiências na produção de plásticos recicláveis ou biodegradáveis (aqueles que se decompõe mais rapidamente e são feitos com matérias primas vegetais como mandioca, cana de açúcar e milho por exemplo).

No Brasil a UEL – Universidade Estadual de Londrina já estuda o bioplástico feito com amido de mandioca há 10 anos e recentemente também introduziu a cana de açúcar como matéria prima.

Em São Carlos pesquisadores da UFSCar – Universidade Federal de São Carlos estudam a produção do plástico com amido de mandioca, fibra de coco e serragem de madeira.

Nos Estados Unidos o professor Anthony Sinksey do MIT (Massachusetts Intitute of Technology) montou uma fábrica de plásticos feitos com milho em 2009 (Fonte: Info, 2009)

A brasileira Braskem montou em 2010 uma fábrica no Rio Grande do Sul  só para produzir o polietileno verde feito a partir do etanol de cana de açúcar, tornando-se lider mundial na produção de biopolímeros (200 mil toneladas de biopolímeros/ano). A fabricante de bobinas plásticas Unisold (presente na maioria dos supermercados brasileiros) já utiliza o polietileno verde da Brasken nas bobinas e nos saquinhos!

É consenso que peças e artefatos feitos para durarem muito tempo não necessitam ser biodegradáveis mas sería oportuno que fossem recicláveis. Já as embalagens de forma geral deverão ser produzidas de forma a serem todas biodegradáveis. No entanto é sempre bom lembrar que também podemos diminuir o uso delas em nosso cotidiano usando o bom senso e evitando a “sobre” embalagem!

O problema da poluição causada pelo plástico esta longe de ser resolvida mas são iniciativas como estas, que apontam para soluções menos agressivas, que irão fornecer os modelos de produção limpa do futuro.

A Ecobrindes atenta ao desenvolvimento de soluções que minimizam os impactos ao meio ambiente solidariza-se com todas essas empresas e instituições e apoia um uso mais consciente das embalagens!

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Onde descartar lixo eletrônico?

Guia de eletrônicos verdes. Fonte: Greenpeace, 2010.

Sabemos que atualmente a velocidade de obsolescência dos nossos aparelhos eletrônicos é cada vez maior e, muitas vezes, não sabemos onde ou como proceder para destiná-los à reciclagem ou mesmo à alguma entidade que possa fazer  uso desses equipamentos.

Encontramos no blog São Paulo Urgente uma lista de lugares que aceitam doações ou reciclam os componentes dos seus equipamentos. Não vamor republicá-la aqui mas sugerimos o link para você conferir e dar um destino correto aos seus equipamentos fora de uso!

Também pode utilizar o link do Cidadão Eco, uma empresa de logística reversa especializada em destinar resíduos eletro-eletrônicos.

A Ecobrindes acredita que destinar os equipamentos eletro eletrônicos para reciclagem ou doação é uma atitude eficiente para poupar o meio ambiente e contribuir para a diminuição da exclusão digital. Mas também recomenda cautela e controle para não consumir em excesso e sem informação.

Em Outubro de 2010 o Greenpeace publicou a 16a. edição do seu Guia de Eletrônicos Verdes (as marcas mais engajadas em poluir menos, usar matérias primas recicladas e promover o descarte correto de seus aparelhos entre outras coisas), uma forma de você consumidor informar-se sobre a posição no ranking daquele equipamento que esta na sua lista de desejos! Fique atento!

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Talking Tree

A organização belga Natuurpunt que se dedica a elaborar, promover e difundir programas e ações de proteção ao meio ambiente e a editora EOS (Belgica e Holanda) dedicada aos temas científicos são as responsáveis pelo projeto TALKING TREE, uma divertida experiência que simboliza o diário de uma árvore.

Afinal, todos nós humanos temos uma opinião sobre a natureza….e a natureza, qual a opinião dela? Uma árvore centenária dos arredores de Bruxelas foi equipada com medidores e sensores que enviam e transformam índices em informações textuais para a web levando a opinião da árvore até nós!

No site , que pode ser inserido em seu blog de forma bem simples, há boletins diários sobre o clima, os sentimentos da árvore em relação ao que esta acontecendo em volta, a qualidade do ar, a precipitação de chuva, o horário local, vários videos e imagens e até o som da natureza captado pela árvore!!

Uma divertida forma de perceber o que a natureza percebe na voz dela mesma! Vai lá! A Talking Tree esta esperando por você no Facebook e no Twitter! Assista no video a montagem e o funcionamento do projeto:

Talking Tree – Making of from Tom on Vimeo.

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Embalagens sustentáveis?

Embalagem protege o produto, facilita o transporte e ajuda a vender mais. Quanto mais colorida (tinta em excesso), feita com matérias primas não recicláveis e projetos muito complexos (mistura de materiais) mais poluente ela será. Mas será que existe um ponto de equilibrio? Certamente que sim e a imagem acima mostra a importância de se olhar com atenção para o desenvolvimento das embalagens. Um relatório divulgado em Maio de 2010 revela que no Brasil são gerados aproximadamente 183 mil toneladas de lixo (resíduos sólidos) por dia! Fonte: ABRELPE – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, 2009.

No último final de semana a EcoBrindes participou de um curso sobre o desenvolvimento de embalagens sustentáveis promovido pelo IDDS – Instituto para o Desenvolvimento do Design Sustentável. Foi uma oportunidade de conhecer alguns membros do Instituto, pessoas interessadas no tema da sustentabilidade de forma geral e também um novo tipo de espaço de trabalho coletivo (pouco conhecido no Brasil mas muito interessante), o   Hub São Paulo.

No curso, com duração de 14 horas divididas em três dias, vimos:

1) Questões relacionadas ao design das embalagens, a importância do design para a valorização do produto, a escolha correta das matérias primas, os casos bem sucedidos, formas de repensar as embalagens.

2) Matérias primas para confecção de embalagens, comportamento dos materiais x produtos que acondicionam, funcionamento de alguns processos de reciclagem de embalagens, alternativas de descarte, a necessidade de se criarem demandas para a reciclagem de alguns materias.

3) Visitamos a Coopere – Centro, uma cooperativa de reciclagem no Bom Retiro onde conhecemos todo o caminho do lixo reciclável, desde as nossas casas até serem processados e comercializados para virarem matéria prima novamente.

Cada um destes itens merece postagens específicas que serão oportunamente elaboradas. Aguardem! A EcoBrindes esta de olho no design sustentável de suas embalagens, fique de olho você também!

Links relacionados:

Saiba mais sobre a geração de resíduos sólidos no blog Planeta Sustentável.

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Bateria ecológica?

Não! Ainda não, mas se a bateria do seu celular acabar e você não tiver como recarregá-la?? Use os dedos e dê um pouco mais de energia para  o seu aparelho receber aquela ligação importantíssima ou tirá-lo de uma situação de perigo! A idéia é simples e bem original: trata-se de uma bateria para celulares que pode ser recarregada ao ser girada com um dos dedos por algum tempo! O produto não tem nada de ecológico mas pode ser uma saída bem legal para situações de emergência! Projeto dos designers Song Teaho e Hyejin Lee. Fonte: Yanko Design, 2010.

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Janelas verdes!

Fazendas Hidropônicas em janelas.

O movimento chamado “WindowsFarm” iniciou-se em Nova York e já tem adeptos em outras grandes cidades como Hong Kong, Vancouver e Chicago. Trata-se de um sistema de cultivo hidropônico (geralmente utilizando garrafas PET e outros materiais descartáveis) junto às janelas de nossas casas ou escritórios. A idéia é simples e remete ao tempo em que tinhamos espaço (e tempo, gosto, vontade, habilidade) para nos dedicarmos a uma pequena horta caseira.

Nestes pequenos compartimentos é possível cultivar gêneros comestíveis verdes como ervas, verduras e até morangos!! No site (que é uma comunidade, quase como um blog) estão disponíveis manuais e instruções detalhadas em PDF sobre como montar a sua fazenda vertical. O grupo encoraja os seguidores a não somente cultivar mas a integrar uma rede de comunicação e troca de informações sobre o projeto.

A meta principal vai além da divulgação da técnica de plantio, deseja-se  ampliar e dinamizar a discussão acerca do tema para aperfeiçoá-lo.

O pessoal do WindowsFarm aceita doações em dinheiro com a finalidade de manter ativo o projeto mas disponibiliza toda informação necessária para ensinar ao maior número de pessoas a realizar seu cultivo em casa!

A EcoBrindes esta de olho em experiências originais e apoia esta idéia!

Fonte: Windows Farm e Verde Dentro.

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Notebook de papelão?

Sim! É isso mesmo! O estúdio Yanko Design trabalha no desenvolvimento de notebooks cujo enchimento (invólucro) é todo feito de papelão (100% reciclável). O produto tem a vantagem de ser mais leve e é muito bonitinho no entanto ainda é apenas conceitual e não tem data para ser lançado.

Kit de montagem do notebook verde.

Notebook ganha nova roupagem!

O RECOMPUTE no entanto já esta no mercado desde Abril.  Saiba mais no Core 77 na galeria do concurso de design Greener Gadgets . Assista também ao podcast sobre o produto no Geek Radio.

Desktop feito de placas de papelão.

Recompute é um desktop feito de material reciclável.

Como montar o seu recompute?

A Ecobrindes esta de olho  nas empresas e artistas que aplicam o conceito de REDUÇÃO no desenvolvimento de seus  produtos. Fique de olho você também!

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Aquecedor solar feito em casa

Aquecedor solar feito em casa.

O aposentado paranaense José Alano projetou um aquecedor solar de baixo custo e baixo impacto ambiental a partir da reutilização de 200 garrafas PET e 200 caixinhas longa vida. O aquecedor feito por ele tem ajudado muitas famílias a economizar energia elétrica e virou notícia até no boletim da ONG Ecologist que desde os anos 70 é referência em assuntos relacionados ao meio ambiente e às mudanças climáticas.

A invenção do Sr. José foi tão bem aceita pelos organismos oficiais do estado do Paraná que virou uma cartilha que qualquer um pode baixar e aprender a fazer o aquecedor que pode ser usado para aquecer uma casa com até 4 moradores.

Segundo o coordenador de Resíduos Sólidos da Secretaria (Meio Ambiente e Recursos Hidrícos), Laerty Dudas, o aquecedor reaproveita resíduos que iriam parar nos aterros sanitários e reduz o consumo de energia elétrica.  “Cada embalagem ou garrafa PET demora cerca de 100 anos para se decompor, é um resíduo ambiental que deve ser reutilizado. O reaproveitamento destas embalagens irá contribuir muito na redução do volume de lixo destinado aos aterros, que por sua vez terão sua vida útil ampliada”, acrescentou. Fonte: Portal Paraná OnLine

Acesse o link para baixar a cartilha. A Ecobrindes esta de olho em pessoas como o Sr. José Alano que além de ajudar outras pessoas a economizar energia também ajuda o planeta a reciclar o seu lixo!Fique de olho você também!

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