As manifestações populares estiveram em alta no Brasil durante o mês de junho p.p. Em todas as capitais do país e nas cidades consideradas metrópoles regionais, a juventude se mobilizou e trouxe consigo grande parte da população. Foi um movimento como há muito tempo não se via.
Protestou-se nas ruas contra a corrupção, o grande mal brasileiro da atualidade, protestou-se contra o mal atendimento recebido pelos cidadãos nos hospitais públicos, protestou-se – principalmente – contra o valor das tarifas públicas do transporte urbano. Até contra abusos cometidos por autoridades que não tem qualquer respeito pelos governados. Autoridades sem qualquer espírito público. Tudo válido.
O movimento fez os governos (federal, estaduais e municipais) se mexerem. A menos dos preços das passagens do transporte urbano, ainda não se viu muito progresso no encaminhamento das reinvidicações. Continuamos esperando. Vamos esperar.
Mas, o que não se pode tolerar de nenhuma forma é o vandalismo, a depredação. Mascarados e mal intencionados destruiram agências bancárias, concessionárias de automóvel e até o mobiliário urbano. A que serve tudo isso? A ninguém. A nada. Apenas ao prejuízo de todos nós, contribuintes e consumidores. Manifestações cívicas, sim. Vandalismo, não. Pense nisso, por favor.