Grandes cidades, desafios ainda maiores. Como fazer para absorver o CO2 em locais onde o plantio de árvores é inviável ou seria insuficiente? Esse continua sendo o motivo de várias pesquisas. Uma das mais criativas soluções em potencial foi apresentada na SHIFTboston, competição de design em arquitetura, ciência e tecnologia que envolve criadores de diversos países.
O nome é Treepod. Desenvolvido por dois participantes de Paris, França, Mario Caceres e Christian Canonico, o projeto consiste numa árvore sintética que filtra o ar e oferece outras atrações com um formato que desperta a curiosidade. Embora pensadas para Boston, nos Estados Unidos, as Treepods poderiam servir em qualquer cidade.
Sem precisar de solo ou água, elas mantêm a mesma função de uma árvore real em termos de descarbonização do ar. O dióxido de carbono é removido num processo chamado de “balanço de humidade” e emite oxigênio, de forma a limpar o ar de seu entorno.
Além da visível intervenção urbana pela causa sustentável que propõem, outra utilidade que as Treepods podem proporcionar é a produção de energia elétrica por meio de painéis solares e também gangorras interativas com que visitantes dessa instalação podem brincar e, a partir disso, gerar energia cinética. Com essa interação, o visitante ainda pode ver num display como funciona a descarbonização da Treepod.
A energia gerada por esses recursos alimenta a filtragem de ar realizada pela árvore sintética e seu sitema de iluminação, que, à noite, clareia a área onde ela fica em diferentes cores. Todo o plástico usado nas Treepods é reciclado ou reciclável, vindo de garrafas. O princípio funcional do projeto está não apenas nas árvores, como também nos pulmões humanos.
As Treepods são consideradas mobiliário urbano. Um tipo de solução como a delas pode gerar produtos interessantes, o que merece o respeito e a admiração da EcoBrindes.