Paper nº9 - 4

Papelão agora é moda

Sabe aquelas caixas de papelão que você já usa ou considerou usar no supermercado como substituição para as famigeradas sacolas plásticas? Pois bem, não há mais pelo que lamentar quando a vida útil delas termina. Além de serem recicláveis, é claro, elas podem renascer na forma de belos acessórios de vestuários, com um aspecto bastante próprio e o interesse extra de passar por alterações visuais ao longo do tempo de uso. Essa é a proposta do trabalho da grife nova-iorquina Paper Nº9.

O papelão de caixas já chega reciclado é então recebe um tratamento com óleos naturais e condicionadores. Em seguida ele é tratado com calor e amassado até adquirir uma consistência macia e flexível. Após essa fase, o papel recebe um forro de lona para que ele ofereça resistência e propicie durabilidade. A suavidade ao toque é próxima daquela sentida por um veludo. E isso é apenas a parte de preparo do material usado na linha de produtos da empresa.

O que mais chama atenção a respeito dos produtos da Paper Nº9 é a metamorfose que eles foram criados para revelar. Propositalmente, o papel tratado vai se dissolvendo gradualmente conforme entra em contato com o calor e o movimento do corpo do usuário. Pouco a pouco, mesmo que na camada mais externa, ele vai ficando visualmente em segundo plano, de modo a revelar a estampa da lona sob a camada superficial que o papelão tratado compõe.

As peças vão ganhando cada vez mais um aspecto envelhecido e decomposto, um tipo de beleza em que a ação do tempo ganha visibilidade de forma poética. Algo semelhante ao que é encontrado em ruínas arquitetônicas históricas ou em barcos e veículos automotores abandonados ao ar livre, sujeitos às intempéries climáticas e à incorporação pela flora no entorno. A idéia é que quanto mais se use os produtos da Paper Nº9, mais ele adquiram um aspecto individual, único.

Atualmente, a linha inteira da Paper Nº9 se resume a apenas três produtos, todos eles amplamente capazes de demonstrar a ideia de evolução do papelão tratado. A empresa oferece uma bolsa feminina de alças compridas em diferentes padrões de acabamento. O bracelete da linha pode também ser usado com um tipo inusitado de punho de camisa. Já o bloco de notas com capa do mesmo material, ainda que não um item de moda feminina, pode ser um acompanhante prático e mais frequente para qualquer usuário notar a evolução do desgaste da peça.

A EcoBrindes sempre valoriza e divulga produtos que conseguem dar vida nova a materiais reciclados com criatividade, como a demonstrada por essa grife americana. É o mesmo combustível que usamos para desenvolver nossos brindes. Não basta reciclar. É preciso inovar, atrair, surpreender e conquistar a fidelidade do consumidor para o pioneirismo de produtos ecologicamente antenados com a nova realidade do planeta.

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4CLIMATE SUMMER ECOBAG 1

EcoBrindes na C40 São Paulo Summit

A melhor forma de abrir a Semana do Meio Ambiente é encontrar novas maneiras de colocar em prática os ideais de sustentabilidade que tanto defendemos. Foi assim que a EcoBrindes foi escolhida para confeccionar as 1500 ecobags usadas no C40 São Paulo Summit, cúpula internacional bienal em que prefeitos de metrópoles de todo o mundo debatem questões ambientais. Essa é a primeira vez que a cúpula é realizada numa cidade da America do Sul. As 1500 sacolas distribuídas durante o evento, que vai de 31 de maio a 3 de junho, foram elaboradas pela EcoBrindes com um tecido 100% derivado de PET pós-consumo.

Este tecido é diferente dos confeccionados a partir de PET que já existem no mercado, tanto por ser 100% feito de PET, quanto por a matéria-prima ser de origem 100% pós-consumo. Não se trata de TNT, por exemplo, pois o material usado pela EcoBrindes apresenta uma trama em vez de fibra compactada. Essa característica confere mais resistência e versatilidade ao tecido. A EcoBrindes ainda desenvolveu nécessaires a partir do mesmo material.

Criada em 2005 por iniciativa do prefeito de Londres, a Rede C40 de Grandes Cidades reúne os representantes das maiores cidades do mundo com o intuito de incentivar a cooperação internacional entre elas para reduzir emissões de carbono e os efeitos do aquecimento global. São Paulo faz parte do comitê diretor da C40, assim como Delhi, Berlim, Johanesburgo, Londres, Los Angeles, Nova York, Toronto e Tóquio. Hoje é o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, que atua como diretor do comitê. Bloomberg está em São Paulo para o evento.

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Estudo 1

Novo estudo aponta lucro na preservação

Às vésperas da Semana do Meio Ambiente, foi divulgado no último dia 26 um novo estudo com a participação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) que indica como as chamadas UCs, as Unidades de Conservação estabelecidas pelo governo, podem ser bem mais que preservação da biodiversidade e dos recursos naturais, como água e ar puro. Podem ser fonte de renda e lucro para as comunidades tradicionais dessa áreas e de aquecimento para economia local.

É esse o principal destaque da pesquisa Contribuição das Unidades de Conservação Brasileiras para a Economia Nacional, lançado pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com o Centro de Monitoramento de Conservação Mundial do PNUMA, sob coordenação das universidades UFRJ e UFRRJ e com o apoio técnico do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e do GIZ – Cooperação Técnica Alemã. Tanto dentro quanto no entorno dessas áreas de preservação, há maneiras de manter um interessante viés produtivo e econômico na manutenção da natureza. É o caso de reservas extrativistas.

Só na Amazônia a produção anual de borracha em 11 dessas reservas é avaliada em 16,5 milhões de reais. Estima-se que a extração de castanha do Pará em 17 reservas extrativistas possa render 39,2 milhões ao ano. Outra fonte interessante de renda está no potencial turístico da visitação. De acordo com o novo estudo, há um potencial de 20 milhões de visitantes até 2016, com uma renda estimada em 2,2 bilhões de reais ao ano. Isso se somaria à previsão de visitação nos 67 parques nacionais já em funcionamento, equivalente a 1,6 e 1,8 bilhão de reais por ano.

Mais que esse tipo de lucro, há o ambiental. A criação e a manutenção das UCs evitou a emissão de 2,8 bilhões de toneladas de carbono, o que equivale a aproximadamente 96 bilhões de reais. Outro dado importante diz respeito à água. As UCs fornecem 9% da água consumida pela população brasileira, uma água de melhor qualidade por vir de bacias hidrográficas com florestas. A manutenção de 65% da vegetação natural garante a metade do volume médio do rio de uma bacia e reduz significativamente a necessidade e os custos de tratamento para água potável.

Segundo o estudo Contribuição das Unidades de Conservação Brasileiras para a Economia Nacional, dos 1164 empreendimentos de geração de energia hidrelétrica outorgados ou em construção em 2010, 447 estão localizados abaixo de unidades de conservação federais. Área de preservação entendida como fonte de lucro sustentável pode ser um enorme incentivo aos propósitos ecológicos, o que o novo estudo ajuda a elucidar com maior clareza. Uma alternativa que a EcoBrindes recomenda considerar.

Créditos das fotos:

Imagem da capa do estudo Contribuição das Unidades de Conservação Brasileiras para a Economia Nacional e Banco de Imagens ANA

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WED2

Semana de surpresas

Conforme se aproxima o Dia Mundial do Meio Ambiente – ou WED, pela sigla em inglês World Environment Day –, diversos países se preparam para celebrar a data estabelecida em 1972 no dia 5 de junho. A EcoBrindes não poderia ficar de fora e reservou sua cota de surpresas. Vêm aí novidades em sua linha de produtos, mais uma vez confeccionadas em material reciclado e em sintonia com a proposta ecológica simbolizada pela data. Esses lançamentos, que serão apresentados em detalhes nas próximas semanas, somam-se a diversas ações positivas em prol da sustentabilidade e conscientização ambiental realizadas em todo o mundo.

De 31 de maio a 6 de junho, durante a Semana do Meio Ambiente, comemorada em função dessa data tão especial, diversos eventos repercutirão o tema do Dia Mundial do Meio Ambiente deste ano, que é “Florestas: a Natureza a Seu Serviço”. O assunto escolhido também condiz com o Ano Internacional das Florestas da ONU e sublinha a essencial conexão entre a saúde dos ecossistemas florestais e qualidade de vida humana.

O país sede do Dia Mundial do Meio Ambiente 2011 é a Índia. Com cerca de 1,2 bilhão de habitantes, ela possui áreas densamente povoadas que têm sofrido com a crescente desertificação causada pela agricultura e a pecuária às margens de suas florestas. Em contrapartida, o governo local tem investido em plantio sistemático de árvores para repor essa perda. Além disso, a Índia atualmente desenvolve um grande projeto que vai gerar cerca de 20 mil megawatts de energia solar e 3.000 megawatts de usinas eólicas.

O Dia Mundial do Meio Ambiente 2011 também visa informar, incentivar e envolver a população dos vários países que o comemoram para que adotem ações individuais que podem criar um impacto exponencial, sejam elas o plantio de mudas ou mutirões de limpeza. Vale conferir o site criado para divulgar a data e aprender como é possível contribuir para a conservação das florestas por meio de dicas diárias, informações e estatísticas sobre a conservação das áreas verdes.

Como forma de estimular essas iniciativas isoladas, que, em grande número e paralelamente, multiplicam seus efeitos -, pessoas de todo o mundo podem registrar seus eventos, atividades e campanhas sociais numa ferramenta do site acessível a internautas de todos os países. Outro estímulo é saber que hoje as florestas ainda cobrem cercar de 1/3 das terras do planeta e que cerca de 1,6 bilhão de pessoas dependem delas como fonte de renda e subsistência. Há muito o que fazer para esse cenário ser mantido e possivelmente aprimorado.

Os 13 milhões de hectares desmatados anualmente mundo afora – equivalentes ao território de Portugal – fazem dessa conscientização e dessas ações prioridades globais. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente calcula que um investimento de US$ 30 bilhões no combate a esse processo pode gerar um retorno de cerca de US$2,5 trilhões em novos produtos e serviços e até 10 milhões de novos empregos em todo o mundo.

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Luxo do Pet 6

PET preciosa

A designer de joias Junia Machado encontrou uma maneira inusitada de renovar seu trabalho e praticar o melhor tipo de cidadania ao instrumentalizar catadores de material reciclável. Com o projeto Luxo do Pet, em parceria com o Programa Reciclou Ganhou do Instituto Coca-Cola Brasil, ela desenvolveu uma linha de joias para a personagem da atriz Isis Valverde na novela Ti-Ti-Ti, da Rede Globo.

As peças são feitas de dois materiais bem distintos. A designer mescla ouro 750 e, em vez de pedras ou metais preciosas, o plástico retirado de garrafas PET coletadas para reciclagem. Para esta coleção, a designer elaborou flores e borboletas, inspirada nas comunidades catadoras de materiais recicláveis, que a Coca-Cola apoia desde 1996.

As técnicas empregadas são as mesmas de artesanato popular, que inspira a artista constantemente. Foi a atriz que escolheu essa série de jóias entre as apresentadas por Junia. Mais que dar um novo rumo a um material que antes viraria lixo, a produção da joias capacita membros da Associação dos Catadores do Aterro Metropolitano do Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, Rio de Janeiro.

Junia comanda oficinas de artes em PET a um grupo de cooperados da associação. Utilizando o plástico PET, são eles que confeccionam as flores e borboletas usadas nas jóias, somadas a outras partes produzidas em ouro. As partes de PET são colorizadas, valorizando ainda mais a beleza das pétalas e asas criadas para a coleção.

Para quem quiser adquirir as belas flores e borboletas nascidas no Jardim Gramacho, a designer comercializa suas peças em cinco pontos de sua marca espalhados por São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, além de 40 joalherias em todo o Brasil.
Outras informações podem ser encontradas em Junia Machado Blog – Luxo do Pet – Coca-Cola.

Hoje o Brasil é um dos países mais avançados no reaproveitamento de embalagens de bebidas, tendo 91,5% das latas de alumínio e 54,8% das garrafas PET recicladas. A Ecobrindes acredita em e incentiva iniciativas como esta, em que, como na sua própria linha de produtos, a beleza, a criatividade e a inclusão social ajudam não só a conscientizar como encantar o consumidor.

Confira abaixo mais exemplos da coleção Luxo do Pet:


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Casca de banana despolui água!

Todos sabemos que a quantidade de alimentos e resíduos alimentares (como caules, folhas e cascas) que vão parar no lixo sem utilização é grande em nossa cultura. Alguns órgãos ou setores interessados no assunto já se debruçaram, por exemplo, sobre a utilização desses resíduos na alimentação ou em campanhas contra o desperdício como a ONG Banco de Alimentos que se dedica a erradicar a fome através da distribuição de alimentos e de programas educacionais.

A novidade sobre o tema é que pesquisadores também interessados em formas de conter o desperdício começaram a pesquisar possíveis usos para os resíduos alimentares em aplicações científicas, como é o caso da doutora em Quimica Milena Boniolo que em 2006 ganhou o Prêmio Jovem Cientista pesquisando a despoluição das águas com a utilização de  cascas de banana.

A pesquisadora utilizou como método o princípio dos opostos que se atraem, a banana carregada negativamente quando em contato com as águas poluídas atrai os polos positivos dos metais pesados neutralizando seus efeitos. Segundo a autora 5mg de pó de casca de banana podem despoluir 100ml de água contaminada!

Um dado interessante: só na Grande São Paulo 4 toneladas de cascas de banana são desperdiçadas pelos restaurantes (segundo informações da autora da pesquisa).

Ponto positivo para esses incansáveis pesquisadores que sempre encontram nos problemas as oportunidades para novos desafios! A Ecobrindes parabeniza a Dra. Milena Boniolo pela descoberta sensacional!

Links relacionados:

Receitas e dicas para plena utilização dos alimentos.

Entrevista com a cientista Milena Boniolo sobre os desafios da Ecologia.

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Plásticos verdes!

O plástico é um material útil e versátil e desde sua invenção (confira AQUI a sua história) esteve na produção de inúmeros produtos, sem contar a sua utilidade como embalagem. No entanto seu uso indiscriminado e exagerado, além de ser pouco reciclado tem levado a um questionamento sobre a sua produção. Quando não reciclado ou não destinado adequadamente para decomposição torna-se perigoso e nocivo ao meio ambiente e à fauna marinha (principalmente). Em postagem recente o blog Planeta Verde (da Revista INFO) aponta a quantidade excessiva de plásticos presentes nos oceanos, confira AQUI.

E por ser uma matéria prima tão importante várias tem sido as explorações em torno de sua produção mais sustentável: empresas e universidades tem se debruçado sobre o assunto e já são inúmeras as experiências na produção de plásticos recicláveis ou biodegradáveis (aqueles que se decompõe mais rapidamente e são feitos com matérias primas vegetais como mandioca, cana de açúcar e milho por exemplo).

No Brasil a UEL – Universidade Estadual de Londrina já estuda o bioplástico feito com amido de mandioca há 10 anos e recentemente também introduziu a cana de açúcar como matéria prima.

Em São Carlos pesquisadores da UFSCar – Universidade Federal de São Carlos estudam a produção do plástico com amido de mandioca, fibra de coco e serragem de madeira.

Nos Estados Unidos o professor Anthony Sinksey do MIT (Massachusetts Intitute of Technology) montou uma fábrica de plásticos feitos com milho em 2009 (Fonte: Info, 2009)

A brasileira Braskem montou em 2010 uma fábrica no Rio Grande do Sul  só para produzir o polietileno verde feito a partir do etanol de cana de açúcar, tornando-se lider mundial na produção de biopolímeros (200 mil toneladas de biopolímeros/ano). A fabricante de bobinas plásticas Unisold (presente na maioria dos supermercados brasileiros) já utiliza o polietileno verde da Brasken nas bobinas e nos saquinhos!

É consenso que peças e artefatos feitos para durarem muito tempo não necessitam ser biodegradáveis mas sería oportuno que fossem recicláveis. Já as embalagens de forma geral deverão ser produzidas de forma a serem todas biodegradáveis. No entanto é sempre bom lembrar que também podemos diminuir o uso delas em nosso cotidiano usando o bom senso e evitando a “sobre” embalagem!

O problema da poluição causada pelo plástico esta longe de ser resolvida mas são iniciativas como estas, que apontam para soluções menos agressivas, que irão fornecer os modelos de produção limpa do futuro.

A Ecobrindes atenta ao desenvolvimento de soluções que minimizam os impactos ao meio ambiente solidariza-se com todas essas empresas e instituições e apoia um uso mais consciente das embalagens!

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Natal Nacional 2010!

O Edifício Conjunto Nacional, localizado na Avenida Paulista em São Paulo, é um condomínio misto que reúne habitações, comércio e serviços e desde 1992 faz coleta seletiva. Foi através deste projeto que foram coletadas durante três meses grande parte das 55 mil garrafas PET, Cd´s e embalagens plásticas utilizados em sua decoração natalina.

A fachada frontal do edifício foi decorada com 12  taças de 5 metros de altura, feitas com garrafas PET e iluminadas com lâmpadas do tipo LED, foram feitos outros adereços menores e também um presépio hiper realista instalado no piso térreo simbolizando a chegada da família de Jesus à Jerusalém.

O jardim do presépio, assim como a decoração do edifício foram elaboradas com material reciclável e ficaram a cargo da COOPERAACS (Cooperativa Social de Trabalho e Produção de Arte Alternativa e Coleta seletiva) sob orientação  do artesão Sandro Rodrigues.

O projeto envolveu 100 pessoas entre criadores, artesãos e catadores de cooperativas e durou 180 dias! A Ecobrindes esteve lá para ver de perto este trabalho tão bonito e aproveita para desejar à todos um Feliz Natal e um ano de muita consciência ecológica e reciclagem!

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Isopor também se recicla!

O isopor (marca comercial registrada) é um material muito utilizado na indústria de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, automotiva, construção civil, agroindustria e alimentos (seja como embalagem ou matéria prima agregada aos produtos). Conhecido tecnicamente como poliestireno expandido (EPS), é constituído por 2% de plástico e 98% de ar, o que faz dele um material muito leve.

O EPS é 100% reciclável, sua fabricação e utilização são inócuas ao meio ambiente e à saúde, não agridem a camada de ozônio, não contaminam o solo, o ar ou a água e fungos e bactérias não se proliferam em contato com ele. Isso tudo faz desse material um grande aliado.


Vídeo: Como se faz e se recicla o isopor.

Mas não foi sempre assim. Até poucos anos atrás o isopor não era reciclado, e apesar de não agredir o meio ambiente, seus resíduos continuavam a ocupar aterros e lixões por muitos anos e não eram reintegrados à cadeia produtiva.

Há três anos a empresa Termotécnica, lider no mercado Brasileiro de embalagens industriais, dedica-se também à reciclagem do EPS pós-uso e desenvolve esforços de orientação ao consumidor, quanto à utilização e reciclagem do mesmo.

O grande entrave à reciclagem do EPS relacionava-se muito mais a uma questão logística do que técnica, pois sendo um material muito leve mas volumoso tinha sua armazenagem, coleta e transporte muito custosos não sendo atraente para a indústria da reciclagem.

Por outro lado a reciclagem do isopor é simples e feita por desagregação do material num processo conhecido por degasagem “(processo que retira o gás embutido no isopor, permitindo que ele seja moldado em forma de pequenos tarugos, posteriormente moídos, extrusados, resfriados e segmentados de forma granulada. Só então são enviados para serem transformados em novos produtos plásticos).” Fonte: Brasil Econômico , 2010.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada em Agosto de 2010, pode ter sido um fator de incentivo para o setor da reciclagem do isopor ao “determinar que fabricantes, importadores, distribuidores e vendedores realizem o recolhimento de embalagens usadas.” Fonte: Blog do Planalto, 2010.

“Empresas geradoras do material, usado em grande quantidade como embalagem protetora, como Carrefour, Grupo Pão de Açúcar, Walmart, Magazine Luiza, Casas Bahia, Mitsubishi, LG Eletronics, Renault, se associam a recicladoras e beneficiadoras para que o isopor reciclado seja utilizado na fabricação de rodapés, molduras, construção civil, ou volte para a cadeia produtiva.” Fonte: Brasil Econômico , 2010.

Outra empresa catarinense, a Santa Luzia Molduras, associou o seu negócio à reciclagem do isopor incorporando-o como matéria prima na fabricação de seus produtos. Trabalhando ao lado de unidades de reciclagem em vários estados do Brasil, empresta o maquinário de compactação para as empresas parceiras e muitas cooperativas como a Proeco de São Paulo por exemplo.


Vídeo: A reciclagem do isopor.

Enquanto em 2009  a indústria do isopor cresceu 82% a da reciclagem ficou em torno de 300%! Ainda não se recicla isopor tanto quanto se consome mas é uma boa notícia saber que ele já é atraente para a indústria da reciclagem e também reaproveitado como matéria prima na produção de outros produtos. Fonte: Ciclovivo, 2010.

A Ecobrindes fica feliz ao saber disso e quer ajudar a divulgar esta importante informação: o isopor é 100% reciclável! Não jogue no lixo comum! Destine para a reciclagem ou leve até uma cooperativa! Preserve o planeta!

Links relacionados:

Ciclovivo

Brasil Econômico

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Coleta de lixo em Higienópolis

Posto de Entrega Voluntária Monitorado, praça Buenos Aires, 2010. Fonte: Plastivida.

Em Setembro comemorou-se o 97o. aniversário da Praça Buenos Aires, situada no coração do bairro de Higienópolis, famosa por suas belas e frondosas árvores e idealizada pelo paisagísta francês Joseph Antoine Bouvard é um local de grande visibilidade e circulação de pessoas.

Nas comemorações de seu aniversário foi inaugurado no local, pela Prefeitura Municipal de São Paulo e pela Plastivida, um Ponto de Entrega Voluntária Monitorado o PEV-M para coleta de lixo reciclável.

Uma idéia pra lá de bacana! Agora, você que antes não dispunha de coleta seletiva, pode pelo menos destinar seus resíduos recicláveis ao posto de entrega mais próximo e contribuir para que este lixo (embalagens plásticas, metal, vidros, papel e óleo de cozinha) possa ter um destino adequado e tornar-se matéria prima novamente.

Projetado como uma banca de jornais a idéia é fazer com que estes PEV-M possam a cada ano circular por algum bairro da cidade. Nestes postos há sempre um monitor para orientar a separação do lixo e conscientizar os usuários da importância da reciclagem.

Todo o material arrecadado é doado para uma cooperativa de reciclagem que gera empregos e renda. A propósito, saiba que qualquer cidadão pode contribuir com a reciclagem levando o seu lixo a uma cooperativa de reciclagem.

A Ecobrindes parabeniza a Plastivida e a PMSP pela iniciativa e espera que mais pontos de entrega voluntária sejam criados e espalhados pela cidade. E que, acima de tudo, a população de forma geral se conscientize da importância da reciclagem do lixo!

Em São Paulo há outros dois PEV-M: na Vila Brasilândia (Centro Escola Oswaldo Brandão) e no Pelezão na Lapa.

Links relacionados:

Matéria no site da Plastivida

Serviço de Coleta seletiva da PMSP

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