AC 1

Consciência arejada

Com um inverno repleto de dias predominantemente quentes e secos e um verão ainda mais quente, porém bem úmido, o Brasil é um mercado com enorme demanda para aparelhos e sistemas de ar condicionado, que consomem grandes quantidades de energia. Além disso, com a crescente população urbana do país, o acúmulo de partículas poluentes, geradas por fontes como o transporte, torna a qualidade do ar nos grandes centros urbanos um problema cada vez mais incômodo e prejudicial à saúde. É para contornar essa situação, comum em vários países, que o designer finlandês Rami Santala criou seu Foliage, aparelho de ar condicionado que inova nessas duas frentes.

O projeto elaborado para a Electrolux, fabricante de eletrodomésticos que oferece vários modelos tradicionais de condicionador de ar, tinha como meta tanto reduzir o consumo de energia da refrigeração de ar como filtrar o ar do ambiente para torná-lo mais puro para as pessoas presentes. Em vista desses dois desafios, Santala conseguiu imaginar uma simulação de folhagem que dá o nome em inglês ao aparelho e serve para captar a luz solar, especialmente nos momentos de pico de calor durante o dia.

Trata-se de uma série de triângulos amarelos agrupados como ramos de uma planta que, próximos a uma janela, dispensam a necessidade de energia elétrica, impactando positivamente no consumo do domicílio ou escritório. A folhagem vem apoiada no ar condicionado com filtro de ar integrado de formato ovalado, que serve como base do aparelho. Ela pode mudar de posição, conforme a da própria luz do sol. Ar limpo e refrescante é produzido através da energia solar, assim como as plantas que serviram de inspiração para o Foliage produzem oxigênio e açúcar.

Ainda que a filtragem do ar não demande tanta energia quanto o condicionamento do ar, este acaba funcionando praticamente sob demanda. Quando ele é mais requisitado, mais energia solar está disponível, seja ao meio dia ou no verão. Quando falta sol e a energia é reduzida, naturalmente a necessidade extra de refrigeração já é menor. Dessa maneira, poupa-se energia elétrica que estaria sendo consumida maciçamente nesses horários e épocas de maior calor.

Por enquanto, a criativa solução desenvolvida por Santala é apenas conceitual. Embora os pormenores de seu funcionamento não tenham sido detalhados, o Foliage não precisa ser encarado como fantasia de filme de ficção científica. A tecnologia que ele exige já existe, como as células fotovoltaicas dos painéis solares. A tendência da construção civil para os próximos anos é uma presença cada vez maior desses painéis, em diferentes formatos, ainda que predominantemente na parte externa de casas e prédios. Santala inova principalmente por imaginar uma solução para uso interno, com um sistema essencial para países de clima quente e urbanização acentuada. Um tipo de visão pioneira que a EcoBrindes endossa e reflete em seus próprios produtos.

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Shadow3

Você, fonte renovável de energia

Que a bicicleta é hoje o meio de transporte mais amigável ao meio ambiente todo mundo já sabe. De que ela é o principal meio de transporte no mundo, um mercado que deve consumir 40 milhões de unidades só este ano, poucos têm conhecimento. O que a canadense Daymak demonstra é ter a rara visão de prever que a energia produzida por cada ciclista durante suas pedaladas pode ser muito bem aproveitada, reduzindo exponencialmente o consumo de eletricidade por fontes tradicionais. Com sua nova Shadow Ebike, pedalar significa recarregar.

A empresa de Toronto, liderada pela empresária Yeg Baiocchi, é uma das que mais crescem no mercado verde daquele país. Especializada em bicicletas e scooters elétricas, a Daymak criou esse modelo com uma pioneira tecnologia wireless. Nada de cabos de freio ou de marchas, tampouco cabos para a propulsão elétrica, sejam eles para o motor, a bateria, a central eletrônica ou o acelerador. O que traciona a Shadow Ebike é uma central de comando chamada Daymak Drive, um sistema em forma de um disco grosso, mas compacto.

O motor pode ter 250W ou 350W, com limite de 500W. Ele fica todo contido no interior da roda da bicicleta de 26 kg, junto à bateria de lítio de 36V e ao carregador. A Shadow Ebike ainda aproveita a energia das frenagens da roda dianteira para recarregar a bateria, no mesmo esquema regenerativo já adotado em recentes automóveis estrangeiros. O freio traseiro é acionado com o pedal girado para trás. Embora seja capaz de alcançar 38 km/h, a Shadow Ebike tem velocidade máxima limitada a 32 km/h.

A autonomia puramente elétrica é de 20 a 25 km. Mas, como a proposta é pedalar pela a saúde física e pela redução no consumo de energia com o auxílio motor do próprio ciclista, ela pode se estender a até 40 km. A bateria precisa de um período de 4 a 6 horas para ser completamente recarregada em tomada, processo que pode ser repetido de 750 a 800 vezes. Um display de LED com dados do motor é opcional. E todo esse potencial pode ser utilizado de maneira cada vez mais inteligente, útil e prática ao praticante desse esporte ou ao usuário desse tipo de transporte.

Recursos opcionais e versões adicionais estão sendo desenvolvidos. Entre eles, compatibilidade para interagir com equipamentos eletrônicos portáteis como iPhone, Blackberry, Google Phone ou notebook. A ideia é que a força física despendida pelas pernas possa em breve carregar a bateria desses aparelhos cada vez mais presentes nas vidas de milhões de pessoas. Atualmente, a Daymak tenta estabelecer uma rede mundial de distribuição. A EcoBrindes mal pode esperar para ver esse tipo de bicicleta nas ruas brasileiras. Ou um modelo que só aproveite a energia produzida ao pedalar, sem uso de eletricidade de outras fontes. Agora, a tecnologia para isso está mais próxima.

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Cyclehoop 1

Estacionamento de bikes

Enquanto a bicicleta é cada vez mais valorizada no Brasil e no exterior como transporte alternativo e limpo, a inglesa Cyclehoop desenvolve racks criativos para atrair mais pessoas para o ciclismo. De todos os modelos disponíveis, o que mais chama atenção é o ‘Car Bike Rack’, bicicletário montado numa estrutura que imita o perfil de um automóvel. Ele comporta dez “bikes”. A ideia é exatamente essa, mostrar que o mesmo espaço ocupado por um único carro – que tantas vezes transporta apenas o motorista – serve para que dez pessoas possam guardar seu meio de transporte.

Além da vantagem de tirar dez potenciais carros das ruas não raro congestionadas, o ‘Car Bike Rack’ ou ‘Car Shaped Bike Rack’ (rack de bicicletas em forma de carro) contribui muito para o problema da falta de vagas de estacionamento para carros na rua. A estrutura que remete à forma de um automóvel pode ser pitada de diversas cores, de modo a combinar com o local onde for instalado. E, por falar em instalação, a estrutura não é fixa, o que permite que ela seja remanejada entre locais sem maiores transtornos.

A Cyclehoop tem instalado o rack temporariamente em diferentes pontos de Londres, especialmente próximo a escolas, como experiência e exemplo educativo para as crianças. Com isso, ficará mais fácil testar a demanda e determinar os melhores pontos para uma eventual instalação definitiva. Atualmente, o ‘Car Bike Rack’ – que foi lançado no London Festival of Architecture de 2010 – já está instalado em caráter permanente em cidades como Dublin, na Irlanda, Almada, na Espanha e Helsingborg e Malmo, na Suécia.

De qualquer maneira, o rack é uma forma inteligente, necessária e criativa de incentivo ao uso da bicicleta em grandes centros urbanos congestionados e poluídos. Uma idéia de apelo e também costumeira da Cyclehoop, empresa em que designers e arquitetos projetam exclusivamente soluções para o estacionamento de bicicletas. Se ainda não se sabe de locais em que seus produtos sejam usados no Brasil, há sinais de que a receptividade para bicicletários como os da Cyclehoop iria além do público que utiliza esse meio de transporte cotidianamente.

Apesar de toda falta de infra-estrutura e do número crescente de carros nas ruas das grandes cidades brasileiras, algumas iniciativas vêm refletindo a demanda por um tipo de transporte que não emita poluentes e que colabore para a redução do trânsito. Cabe à boa e velha bicicleta o papel de protagonista nesta busca, como demonstram as recentemente inauguradas clicovia da Marginal Pinheiros e a CicloFaixa que une os parques das Bicicletas, do Povo, do Ibirapuera, Villa-Lobos e o futuro Parque Clube do Chuvisco em São Paulo. A EcoBrindes acredita que o ‘Car Bike Rack’ poderia ser outra bela iniciativa de estímulo na cidade. Ou a inspiração para outras equivalentes.

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Karo 3

Um brinde aos livros!

O que poderia fazer um bairro decadente ganhar vida nova e ainda virar exemplo de consciência ambiental? Existem várias opções, mas na cidade de Magdeburg, na ex-Alemanha Oriental, a renovação veio por meio de uma biblioteca a céu aberto. Mais que uma mera construção, a obra envolveu moradores da região, que ajudaram a dar as formas modernas e inusitadas ao prédio, que se destaca em meio aos do seu entorno. No entanto, nada supera a curiosidade da matéria-prima de suas paredes serem engradados de cerveja descartados após o uso.

Foram mais de mil deles. Orientados pela equipe de arquitetos do escritório alemão Karo, os moradores das cercanias do prédio no bairro de Salbke construíram com suas próprias mãos a biblioteca e, de quebra, ganharam uma bela aula prática de como é possível ser consciente, criativo e sustentável quando se busca uma alternativa aos métodos tradicionais de construção. São duas frentes de respeito ao meio ambiente e consumo criterioso de matéria-prima.

Além do sempre benéfico reaproveitamento de material, o projeto da biblioteca abriu mão de matérias-primas normalmente usadas na construção civil que são altamente poluentes. Material de demolição também foi usado no projeto e ajudou a reduzir os custos da obra. Nos subúrbios de Magdeburg eram comuns bairros repletos de fábricas abandonadas e terrenos baldios, como Salbke, no sudeste da cidade. Havia muito desemprego e vários moradores se mudavam para outras cidades.

O terreno triangular fica numa interseção da rua principal com a Blumenberger Strasse, onde ficava uma antiga biblioteca. Num primeiro momento, uma antiga loja junto a ele foi adaptada para servir de biblioteca. Já nessa fase começou a coleta de livros. Nascia ali a idéia de transformar o local em algo mais estimulante. Da mobilização dos moradores veio o apoio governamental e cerca de 20 mil livros arrecadados.

As obras tiveram início em 2005 e duraram até 2009. Hoje a biblioteca a céu aberto de Magdeburg funciona como um centro cultural para eventos comunitários, como peças teatrais escolares, shows de bandas jovens locais e leituras públicas. O projeto ainda inclui jardim e cafeteria. A ausência de teto e fachada eliminou a necessidade de ar condicionado, reduzindo também o consumo de energia elétrica.

O local fica aberto 24 horas por dia e é gerenciado pelos próprios moradores da região. Uma iniciativa em que a coletividade é incentivada de maneira tão participativa só poderia receber elogios da EcoBrindes. Mais do que a racionalidade ambiental, o projeto da Karo em Magdeburg mostra o quanto podemos nos envolver mais e melhor com as questões sociais que mais afetam o nosso dia a dia. Mesmo que seja a poucos quarteirões de casa.

Crédito das fotos: Imagem: Anja Schlamann / KARO Architecture

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Paper nº9 - 4

Papelão agora é moda

Sabe aquelas caixas de papelão que você já usa ou considerou usar no supermercado como substituição para as famigeradas sacolas plásticas? Pois bem, não há mais pelo que lamentar quando a vida útil delas termina. Além de serem recicláveis, é claro, elas podem renascer na forma de belos acessórios de vestuários, com um aspecto bastante próprio e o interesse extra de passar por alterações visuais ao longo do tempo de uso. Essa é a proposta do trabalho da grife nova-iorquina Paper Nº9.

O papelão de caixas já chega reciclado é então recebe um tratamento com óleos naturais e condicionadores. Em seguida ele é tratado com calor e amassado até adquirir uma consistência macia e flexível. Após essa fase, o papel recebe um forro de lona para que ele ofereça resistência e propicie durabilidade. A suavidade ao toque é próxima daquela sentida por um veludo. E isso é apenas a parte de preparo do material usado na linha de produtos da empresa.

O que mais chama atenção a respeito dos produtos da Paper Nº9 é a metamorfose que eles foram criados para revelar. Propositalmente, o papel tratado vai se dissolvendo gradualmente conforme entra em contato com o calor e o movimento do corpo do usuário. Pouco a pouco, mesmo que na camada mais externa, ele vai ficando visualmente em segundo plano, de modo a revelar a estampa da lona sob a camada superficial que o papelão tratado compõe.

As peças vão ganhando cada vez mais um aspecto envelhecido e decomposto, um tipo de beleza em que a ação do tempo ganha visibilidade de forma poética. Algo semelhante ao que é encontrado em ruínas arquitetônicas históricas ou em barcos e veículos automotores abandonados ao ar livre, sujeitos às intempéries climáticas e à incorporação pela flora no entorno. A idéia é que quanto mais se use os produtos da Paper Nº9, mais ele adquiram um aspecto individual, único.

Atualmente, a linha inteira da Paper Nº9 se resume a apenas três produtos, todos eles amplamente capazes de demonstrar a ideia de evolução do papelão tratado. A empresa oferece uma bolsa feminina de alças compridas em diferentes padrões de acabamento. O bracelete da linha pode também ser usado com um tipo inusitado de punho de camisa. Já o bloco de notas com capa do mesmo material, ainda que não um item de moda feminina, pode ser um acompanhante prático e mais frequente para qualquer usuário notar a evolução do desgaste da peça.

A EcoBrindes sempre valoriza e divulga produtos que conseguem dar vida nova a materiais reciclados com criatividade, como a demonstrada por essa grife americana. É o mesmo combustível que usamos para desenvolver nossos brindes. Não basta reciclar. É preciso inovar, atrair, surpreender e conquistar a fidelidade do consumidor para o pioneirismo de produtos ecologicamente antenados com a nova realidade do planeta.

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Prêmios 4

Prêmios estimulam práticas sustentáveis

Nada como um bom prêmio para nos validar ainda mais a consciência de que práticas voltadas para a coletividade e o meio ambiente valem o empenho. É com isso em vista que duas importantes premiações vêm reconhecer os méritos de quem trabalha pela causa sustentável. Estão abertas as inscrições tanto para o Prêmio Eco 2011 quanto para o XXV Prêmio Jovem Cientista.

Promovido pela Câmara Americana de Comércio (Amcham) desde 1982, o Prêmio Eco 2011 é voltado para as práticas sustentáveis inovadoras aplicadas com sucesso em empresas brasileiras.
As companhias interessadas em se juntar às merecedoras das 201 condecorações já entregues ao longo desses anos têm até o dia 8 de agosto para se inscrever pelo site. São duas as categorias.

Em Estratégia, Liderança, Inovação e Sustentabilidade serão consideradas ações mais amplas, que abranjam toda a empresa. Já em Práticas de Sustentabilidade serão avaliados projetos focados em setores específico da empresa. Companhias privadas e públicas de todos os portes podem participar do prêmio. Os ganhadores serão anunciados no início de dezembro.

Em sua vigésima quinta edição, o Prêmio Jovem Cientista é promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Ele visa dar reconhecimento para as melhores pesquisas desenvolvidas por estudantes do ensino médio e superior, assim como também de profissionais da área, cada ano com um tema próprio. O de 2011 é “Cidades Sustentáveis”. Quem quiser se candidatar deve se inscrever até
o dia 31 de agosto, pela internet ou pelos Correios.

O Prêmio Jovem Cientista se divide em quatro categorias: Graduado, Estudante do Ensino Superior, Estudante do Ensino Médio e Mérito Institucional. Kits pedagógicos serão distribuídos nas escolas inscritas para incentivar a abordagem do tema em sala de aula. Os vencedores receberão prêmios em dinheiro e laptops de última geração. A EcoBrindes aguarda com entusiasmo a divulgação das inovações a serem apresentadas nas duas premiações.

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Virada 1

Virada Sustentável reúne mais de 500 mil pessoas

A primeira edição da Virada Sustentável foi considerada um sucesso por seus organizadores. Ocorridas no último fim de semana, dias 4 e 5 de junho, as 480 atividades culturais espalhadas por 78 espaços da capital paulista alcançaram a meta de conscientizar, agregar, educar e divertir acerca de atitudes sustentáveis no dia a dia da vida de uma megalópole como São Paulo. Organizado pelo jornalista André Palhano e a publicitária Mariana Amaral, o evento comprovou que é possível adotar mudanças de hábitos sem abrir mão do bem estar e da alegria de viver. Muito pelo contrário.

O que a Virada Sustentável permitiu foi descobrir novos prazeres nessa mudança. Só de coleta de lixo eletrônico ela conseguiu recolher mais de 25 mil quilos. Isso para ficar num único exemplo de atividade oferecida aos paulistanos. Entre as outras disponíveis, havia variados tipos de exposições, instalações, palestras, oficinas, apresentações musicais, teatrais, performáticas ou de dança, jogos, feiras, atividades físicas e outras voltadas para o público infantil. Destacar uma delas apenas é tarefa difícil, o que ficou a cargo dos próprios organizadores.

O artista Peri Pane desfilou pelo Parque do Ibirapuera como Homem Refluxo, usando um traje chamado de Parangolixo-luxo. Ele criou uma capa transparente com 43 bolsos, com que exibia todo o lixo inorgânico que ele consumiu na semana anterior à Virada. Um dos aspectos que mais impressionou os organizadores foi a diversidade da população que participou da atividades. Todas as faixas etárias, assim como os mais variados níveis de qualificação profissional e de renda compuseram o público presente.

Além de o evento servir como um grande exemplo de iniciativa inclusiva entre a população, a ideia que uniu as atividades preparadas para a Virada era a de que mesmo pequenas mudanças de atitude podem propiciar uma transformação positiva da sociedade. Governo, empresas e ONGs como Greenpeace e SOS Mata Atlântica estiveram representados na Virada Sustentável em torno desse ideal, num evento que prestigiou o início da Semana do Meio Ambiente. A EcoBrindes já está na torcida para que esta tenha sido apenas a primeira de várias edições do evento.

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Virada Sustentável!

Neste final de semana comemora-se o Dia Mundial do Meio Ambiente (05/06) e em São Paulo a Virada Sustentável, inspirada na Virada Cultural vai reunir atrações culturais e recreativas cujo enfoque são os temas da sustentabilidade (meio ambiente, diversidade, consumo consciente, biodiversidade, direitos humanos, clima, energia, mobilidade etc).

Serão 300 atrações (shows, oficinas, documentários, exposições) em 60 locais como parques, no mercado municipal, em cine-clubes, livrarias e instituições culturais.

A proposta é  “inspirar o cidadão a conhecer os temas da sustentabilidade utilizando uma abordagem diferente, na qual a arte e o lúdico aparecem como principais elementos de conscientização para uma sociedade melhor”.

Programe-se e não perca essa festa que é de graça!

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4CLIMATE SUMMER ECOBAG 1

EcoBrindes na C40 São Paulo Summit

A melhor forma de abrir a Semana do Meio Ambiente é encontrar novas maneiras de colocar em prática os ideais de sustentabilidade que tanto defendemos. Foi assim que a EcoBrindes foi escolhida para confeccionar as 1500 ecobags usadas no C40 São Paulo Summit, cúpula internacional bienal em que prefeitos de metrópoles de todo o mundo debatem questões ambientais. Essa é a primeira vez que a cúpula é realizada numa cidade da America do Sul. As 1500 sacolas distribuídas durante o evento, que vai de 31 de maio a 3 de junho, foram elaboradas pela EcoBrindes com um tecido 100% derivado de PET pós-consumo.

Este tecido é diferente dos confeccionados a partir de PET que já existem no mercado, tanto por ser 100% feito de PET, quanto por a matéria-prima ser de origem 100% pós-consumo. Não se trata de TNT, por exemplo, pois o material usado pela EcoBrindes apresenta uma trama em vez de fibra compactada. Essa característica confere mais resistência e versatilidade ao tecido. A EcoBrindes ainda desenvolveu nécessaires a partir do mesmo material.

Criada em 2005 por iniciativa do prefeito de Londres, a Rede C40 de Grandes Cidades reúne os representantes das maiores cidades do mundo com o intuito de incentivar a cooperação internacional entre elas para reduzir emissões de carbono e os efeitos do aquecimento global. São Paulo faz parte do comitê diretor da C40, assim como Delhi, Berlim, Johanesburgo, Londres, Los Angeles, Nova York, Toronto e Tóquio. Hoje é o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, que atua como diretor do comitê. Bloomberg está em São Paulo para o evento.

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Estudo 1

Novo estudo aponta lucro na preservação

Às vésperas da Semana do Meio Ambiente, foi divulgado no último dia 26 um novo estudo com a participação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) que indica como as chamadas UCs, as Unidades de Conservação estabelecidas pelo governo, podem ser bem mais que preservação da biodiversidade e dos recursos naturais, como água e ar puro. Podem ser fonte de renda e lucro para as comunidades tradicionais dessa áreas e de aquecimento para economia local.

É esse o principal destaque da pesquisa Contribuição das Unidades de Conservação Brasileiras para a Economia Nacional, lançado pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com o Centro de Monitoramento de Conservação Mundial do PNUMA, sob coordenação das universidades UFRJ e UFRRJ e com o apoio técnico do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e do GIZ – Cooperação Técnica Alemã. Tanto dentro quanto no entorno dessas áreas de preservação, há maneiras de manter um interessante viés produtivo e econômico na manutenção da natureza. É o caso de reservas extrativistas.

Só na Amazônia a produção anual de borracha em 11 dessas reservas é avaliada em 16,5 milhões de reais. Estima-se que a extração de castanha do Pará em 17 reservas extrativistas possa render 39,2 milhões ao ano. Outra fonte interessante de renda está no potencial turístico da visitação. De acordo com o novo estudo, há um potencial de 20 milhões de visitantes até 2016, com uma renda estimada em 2,2 bilhões de reais ao ano. Isso se somaria à previsão de visitação nos 67 parques nacionais já em funcionamento, equivalente a 1,6 e 1,8 bilhão de reais por ano.

Mais que esse tipo de lucro, há o ambiental. A criação e a manutenção das UCs evitou a emissão de 2,8 bilhões de toneladas de carbono, o que equivale a aproximadamente 96 bilhões de reais. Outro dado importante diz respeito à água. As UCs fornecem 9% da água consumida pela população brasileira, uma água de melhor qualidade por vir de bacias hidrográficas com florestas. A manutenção de 65% da vegetação natural garante a metade do volume médio do rio de uma bacia e reduz significativamente a necessidade e os custos de tratamento para água potável.

Segundo o estudo Contribuição das Unidades de Conservação Brasileiras para a Economia Nacional, dos 1164 empreendimentos de geração de energia hidrelétrica outorgados ou em construção em 2010, 447 estão localizados abaixo de unidades de conservação federais. Área de preservação entendida como fonte de lucro sustentável pode ser um enorme incentivo aos propósitos ecológicos, o que o novo estudo ajuda a elucidar com maior clareza. Uma alternativa que a EcoBrindes recomenda considerar.

Créditos das fotos:

Imagem da capa do estudo Contribuição das Unidades de Conservação Brasileiras para a Economia Nacional e Banco de Imagens ANA

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